DEATH RACE 2000 (1975)

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Direção: Paul Bartel
Sinopse:
Em uma sociedade totalitária e ditatorial, para manter o status quo e entreter as massas, o corrupto presidente promove uma anárquica e subversiva corrida de carros transcontinental onde os participantes pontuam atropelando pedestres.


Crítica:
O que faz um filme se tornar um cult-movie? Quais seus elementos mais comuns? Existe uma fórmula, método ou "plano de ataque"?

Não sei. Também não sei o que faz essa produção classe Z funcionar, mas a meu ver funciona maravilhosamente bem. Seria exagero dizer que Death Race 2000 é cinema politizado mas a crítica está lá: no tom escrachado e anárquico e na ironia dos diálogos.

O diretor Paul Bartel não é o que chamaríamos de estilista, suas imagens são cruas e diretas e para ser bem sincero é um filme bem feinho de se vêr, mas, por outro lado, ele têm um fine eye para o crítico, anárquico e o subversivo.

As atuações do David Carradine e principalmente do Sylvester Stallone são de uma canastrice de causar arrepios, mas este elemento acaba pesando para o lado positivo em produções deste tipo.

Death Race 2000 não se leva a sério nem por um segundo e quem ganha é o espectador quem nem por um segundo deixa de se divertir.

Maravilhoso entretenimento.


Fonte: Maquinário da Noite.

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