sexta-feira, 28 de setembro de 2012

PILHAGENS NO ANTIGO EGITO

Hoje vou contar um pouco mais sobre as pilhagens que aconteciam no Antigo Egito.

Todos conhecem a tumba de Tut Anhk Amon pelo seu sarcófago, e máscara funerária de ouro. Mas você já tentou imaginar o que devia ter dentro da tumba de reis realmente importantes na cultura Egípcia como Tutmés III, Ramsés II, Seti I, entre outros? Pois bem, ladrões são os mesmos em todos os tempos, estão dispostos a tudo pra levar o que é de interesse e que pode ser repassado fácil no mercado negro.

Eles sabiam que as tumbas no Vale dos Reis eram um grande negócio, a ação dos ladrões de tumbas era feita à noite, invadiam as tumbas por cima, já que se fizesse pela entrada iriam destruir o lacre real, o que facilitaria sua captura pelos vigias do Vale dos Reis.

Logo na entrada da tumba havia estátuas em tamanho real do faraó e de Deuses, que os Egípcios acreditavam possuir poderes místicos e o indivíduo ao olhar nos olhos na estátua iria sofrer com uma maldição.

Na tumba o corpo do rei já estava decomposto, ou em processo de decomposição, juntamente com o mal cheiro de animais que morreram encurralados ali e a comida que já estava apodrecida, o cheiro de morte ali era inevitável.

Como os ladrões não estavam dispostos a ficar de mãos abanando seguiam em frente, já na câmara mortuária, eles se deparavam com as primeiras riquezas, eles entravam nas tumbas pra levar artefatos de ouro e bronze, e como muito dos objetos eram de madeira com ouro e bronze encrustado, os ladrões ateavam fogo pra ficar somente os metais; o faraó era sepultado com diversos amuletos valiosos que eram dotados de poderes mágicos, mas os ladrões eram impiedosos e gananciosos, ateavam fogo no corpo do rei, assim o reduzindo a cinzas e acabando com a sua chance de ter uma vida eterna.

Porém, se um ladrão de tumba era pego, seu destino era medonho!

Tebas 1090 a.C, um ladrão de tumbas reais acabara de ser preso, antigos registros da corte trazem revelações surpreendentes de como esses julgamentos eram conduzidos, o interrogatório era feito batendo nas mãos e nos pés do ladrão com um bastão de madeira, o crime era considerado tão grave que até o faraó comparecia.

Os registros mostram que um prisioneiro cedeu à tortura:
Prisioneiro: "Pare eu confesso, Nós abrimos o sarcófago, e o incendiamos dentro da tumba"

Se fosse considerado culpado, era condenado à morte.

Forma: Empalamento


O que temos hoje não chega nem perto do que é especulado em riquezas do Egito, alguns falam em até mais de 100 toneladas de ouro (cada tumba), que misteriosamente desapareceram, pelo mercado negro.

Foto: Tumba de Seti I
Texto: David Souza