Para determinar “a verdade”, os físicos se basearam na teoria da cromodinâmica quântica, que descreve a forma como os quarks e glúons interagem para dar origem aos prótons e nêutrons. Assim, os cientistas pretendem realizar simulações em uma espécie de gráfico tridimensional em uma escala minúscula — femtômetros — para descobrir qual é a quantidade de energia presente nessas partículas fundamentais que formam o nosso Universo.
Simulação do Universo
Os físicos acreditam que, ao simular o próprio Universo em um computador — ou pelo menos uma pequena parte dele — é possível determinar se ele se comporta de acordo com o descrito nas teorias ou se, pelo contrário, o Universo se comporta como se se tratasse de uma simulação criada em um computador.Para verificar se existem discrepâncias, os físicos devem comparar os resultados das simulações com o limite de Greisen–Zatsepin–Kuzmin, que mede o limite da energia das partículas presentes nos raios cósmicos. E, caso as simulações apontem que existem diferenças, o teste apresentaria evidências de que todos estaríamos vivendo dentro de um jogo de computador.
Contudo, imagine que os robôs, deuses, Senhores do Universo ou o que quer que seja que criou a tal simulação de computador na qual estamos vivendo decidiram utilizar um modelo completamente diferente?
O teste simplesmente não detectaria nenhuma discrepância. E, se você fosse um desses “deuses”, não tentaria criar um modelo que não pudesse ser detectado?
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