segunda-feira, 30 de julho de 2012

A CÂMARA DO FARAÓ


O Silêncio reina absoluto na câmara que um dia fora habitada por sacerdotes e sua Magia. Hoje, ainda se capta uma certa vibração no ambiente; mas já não há mais vidas humanas para alimentar seus Mistérios.

Entre rachaduras nos paredões de pedra, a Luz tenta invadir a Escuridão eterna, grãos de areia tentam se livrar da monotonia e escaravelhos guardam o Sono doce e terno de seu faraó e sua rainha. Passando as mãos pela coluna central, sentem-se as formas dos hieróglifos e as teias de aranha. Bem ao fundo da câmara, há um Altar de granito e ainda se pode ver uma estátua imponente e incrustada de jóias, é SET. Oposta ao Altar, há outra estátua apresentando um Homem sentado em um trono de Prata, com um Falcão no ombro esquerdo. O chão está coberto de pedrinhas brancas que cobrem as pedras originais já desgastadas. Odores fúnebres inundam a sala durante o dia, mas à Noite, quando a Lua surge, um misterioso perfume de Lótus se revela. E é à Noite, quando os raios do luar penetram graciosamente nas ruínas, que se vêem ou pensa - se ver os Espíritos de Magos.

Em sua maioria, as paredes apresentam-se precisamente alinhadas formando a base de um triângulo. A cor âmbar predomina, mas há mais Sombras do que Luz refletida.

Do teto caem farelos de pedras judiadas por milênios, e então percebe - se que se está em uma Pirâmide. Há apenas uma grade ''porta'', que está localizada à direita do Homem e do Falcão. Ela é na verdade, o acesso ao túmulo intocado de seu soberano. Rubis estão cravados ali sobre a estrutura de calcário. E dois Leões fazem a guarda, enquanto Serpentes deslizam pelas paredes em exóticas pinturas.

E a câmara, mergulhada na Escuridão e na neblina da Noite, convida todos os mortais para dançar a bela valsa da Eternidade. Uma nuvem de Mistério está pairada sobre a velha Pirâmide, a morada dos Deuses.

Autora: Alessandra Boos

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(...)
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(...)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Além de estar legalmente amparada, a Liberdade de culto deve ser entendida como um direito universal e uma forma de respeito à individualidade e à liberdade de escolha.

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