segunda-feira, 23 de julho de 2012

ACID-RAVE, SCI-FI, PUNK-FUNK E O VELHO PROGRESSIVO: KLAXONS


Klaxon é uma palavra derivada do grego, klazō quer dizer "grito", "som alto" ou ainda "sirene de alerta" e, se a escolha do nome não deixavam claros os objetivos da banda, seu primeiro single Magik estava para não deixar dúvidas: lançado nos finais de 2006, a música atingiu o 29º lugar nos charts do Reino Unido colocando um quarteto de amigos no mapa da música mundial e nos players dos indies ultra-contemporâneos.

Jamie Reynolds, James Righton, Simon Taylor-Davis e Steffan Halperin têm uma história de formação musical aos moldes clássicos das bandas britânicas: Simon conheceu James na escola, cresceram e estudaram os primeiros sustenidos juntos. James, por sua vez, conheceu Reynolds porque esse era namorado de sua colega de quarto. Os três adolescentes montaram uma banda dessas garagistas por pura diversão e acabaram tropeçando com Steffan, um baterista que tocava em meia dúzia de bandas ao mesmo tempo e que conhecera o incipiente trabalho dos Klaxons através do My Space.

No final, todo mundo se encontraria em Londres e os ares de brincadeira ficariam para trás.

O resto da história já coincide com a clássica formação de uma banda independente; uma incrível peregrinação por gravadoras sem nenhum sucesso até que em março de 2006, conseguem produzir 500 cópias do single “Gravitys Rainbow”. Insistências múltiplas para que algum amigo de algum amigo que era amigo de um radialista pusesse o som deles para tocar funcionaram e eles tocaram. Atingiram daquelas famas imensas de nível puramente local, até produziram alguns vídeos e já davam autógrafos às enfermeiras do bairro. Naquele mesmo Outubro, assinaram com a Polydor, a mesma gravadora do Kaiser Chiefs e, como primeiro ato, a gravadora fez desaparecer todos os vídeos da banda do YouTube afinal corporação é corporação, por mais cool que seja. O nome Klaxons espalhou-se como vento a partir dali.

As coisas começaram a ir muito bem para os rapazes; participação em vários festivais de música colhendo cada vez mais ouvintes e admiradores embora sem terem ainda um álbum mas apenas singles e EP's. Em Janeiro de 2007 fizeram uma empolgante participação no primeiro BBC Live Lounge da rádio BBC emplacando uma versão fofa de “My Love” do Justim Timberlake. Aliás, as contradições marcam as peças da banda que migram do pop largado para o velho progressivo, passando pela psicodelia mais rascante e pelo industrial em questão de segundos. O resultado final é uma original mistura dançante, emocional e contemporânea.

“Myths of Near Future” é o álbum (oficial) de estreia dos britânicos, com letras compostas pelos próprios rapazes. Avassalador da primeira à última faixa – não espere por muitos minutos de descanso – alcançou rapidamente as primeiras posições em vendas na Inglaterra só ficando atrás do disco “Not too late” da jazzista Norah Jones. O destaque do disco fica com "Atlantics to Interzone" e seus enérgicos ares de rave européia dos 80/90. Depois, para acalmar, vale um passeio pela agradável "Golden Skanks" para então perceber a sofisticação da maníaca "Isle of Her".

FONTE: http://obviousmag.org/archives/2008/09/klaxons.html










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