quarta-feira, 5 de setembro de 2012

A PACIENTE E O MÉDICO

"Dr. a paciente está o aguardando no consultório", diz a recepcionista da clínica.

Ele, um médico renomado, em seu pleno vigor, aos 28 anos, belo, alto e forte, numa carreira ascendente. Passa pela pequena sala de recepção até o seu consultório, adentra a porta, até então aberta. Distraído, com um olhar perdido no chão, mas quando ergue o olhar a visão que detém sua vista parece surreal: uma linda jovem, de aparentemente 22 anos. Tão bela que seu olhar fica preso por alguns instantes, incluse por poucos segundos pára de andar e a contempla. Quando finalmente retoma a posse dos movimentos de suas pernas, caminha até sua mesa e senta-se na cadeira.

Mal sabe ele que a bela jovem também o contempla com desejo famigerado por sua beleza que a seduziu no primeiro segundo no qual adentrou o local.

Situação mais desconfortante e ao mesmo tempo deliciosa para os dois não havia.

O que fazer? O que falar? A situação que os levou até ali parecia não mais existir. Apenas por segundos eternos o que houve então foi o desejos dos corpos.

A paciente, irrompendo o encanto dos olhares, se pôs a falar sobre o que a levou ao médico.

Este a escutava, mas não como pedia a profissão e sim como espectador atento ao movimento de seus lábios, tão molhados, tão atraentes e de aparência tão doce. Sua voz sensual o excitava ainda mais.

Ela cruzava suas pernas mudando a ordem em que elas estavam e sua mão passava suavemente em seu decote em leves momentos de distração.

Ele a pediu que se dirigisse à maca do consultório pra uma consulta mais detalhada.

Ela ali sentou-se e abriu sua blusa para que ele examinasse sua respiração.

Mas o desejo naquele ponto já era incontrolável! Os seus corpos estavam quentes. Ardendo pelo fogo do líbido. A respiração alterada. Se olharam nos olhos por breves segundos que eternos foram... Não foi possível se conterem! Então se agarraram e se beijaram por sobre a maca. As roupas arrancadas de modo selvagem e incontrolável. Ele a beijou vorazmente, como um leão que devora sua vítima. Pegou seus seios firmes e tentou juntá-los enquanto os chupava, lambia e mordia. Ela gemia de excitação. Ele a deixou deitada na maca enquanto descia sua boca por sua barriga lentamente. Quando chegou ao tão esperado ponto se conteve por instantes e contemplou tão bela vulva e só então mergulhou nela com sua boca. Beijava-a assim como beijara a boca daquela jovem. Ela estremecia de prazer. Só quando ele a viu agarrar-se aos lençóis que cobriam o então leito para os dois é que finalmente parou de beijar sua vulva e ergueu-se e a botou em nova posição: encostada com as costas na parede e meio sentada com as pernas para fora da marca. E ele então a penetrou com desejo. Movimentos lentos entre seus suspiros e gemidos para depois ir em movimentos mais fortes e rápidos... Ficaram assim até que os dois numa explosão de prazer gozaram juntos.

Então um último beijo...

Então o doutor despertou de sua doce devaneio de desejo. E vê novamente a jovem à sua frente falando sobre seus sintomas. Tudo não passara de sua mente a imaginar o que seu corpo pedia...


Sobre a Autora:
LIZZA BATHORY

Lizza Bathory


Lady Godiva dos profanos, andarilha notívaga dos inquietos, perpetuadora da confusão na líbido dos incautos meninos.
elizabeth.bathory.ce@gmail.com
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(...)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Além de estar legalmente amparada, a Liberdade de culto deve ser entendida como um direito universal e uma forma de respeito à individualidade e à liberdade de escolha.

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