domingo, 16 de setembro de 2012

O Místico e a Nova Era

O Místico e a Nova Era


O papel do místico na preparação para a Nova Era Mental é preponderante e pesa muito mais que o do filósofo voltado totalmente para a Ciência. Fundamentalmente, o místico é perscrutador do Oculto, uma espécie de cientista que trabalha não apenas com comprovações mas também é principalmente com insights. Portanto, muito embora nos meios esotéricos se faça distinção entre místicos e ocultistas, é preciso entender que um verdadeiro místico é antes de tudo um ocultista, uma espécie de mago que lida com a transformação da sua própria consciência, da consciência do próximo e, por extensão, da própria consciência da Mente Cósmica. Por isso o verdadeiro místico é fundamentalmente um inovador, um precursor, um criador, um artífice da Nova Era Mental. Na verdade o místico e o cientista caminham juntos para um mesmo ponto, seguindo estradas paralelas que vão se encontrar e se juntar no infinito, como trilhos da linha férrea que se perdem no horizonte, unificados aparentemente. Isso acontece porque tanto o cientista como o místico podem se servir da intuição para estabelecerem uma meta de pesquisa a ser atingida e trabalham com suposições. O cientista coloca de lado tudo o que não for comprovável racionalmente, enquanto o místico prossegue no caminho que a intuição lhe mostrou,m mesmo que uma comprovação científica da sua viabilidade não esteja disponível no momento. Ele sabe é uma certeza interior, inabalável, que não vem de algo como a fé mas da harmonização real com algo percebido que cedo ou tarde suas constatações por intuição serão referendadas pela Ciência, dependendo isto única e tão somente do avanço científico e do desenvolvimento tecnológico. Os avanços da Física Quântica têm demonstrado, na Terra, que a grande maioria dos princípios místicos são (ou serão) comprováveis cientificamente, pois o Universo não só interage com seu observador como é plenamente modificável. As Leis da Mecânica Celeste, que perante a Física Clássica são rígidas e parecem ser eternas em sua imutabilidade, perante o Misticismo se mostram como formas transfiguracionais, capazes de serem adequadas às interpretações do observador-manipulador (Magus) - e a Física Quântica parece comprovar isto. O Misticismo é tão amplo em sua conceituação que infere ser o Universo controlador de seus eventos/componentes ao mesmo tempo em que estes podem atuar na forma Universal como partícipes ativos. Essa forma, assim, é uma massa altamente moldável e isto prova que: 1) Ao adquirir (e assumir) consciência a Energia densificada como Matéria torna-se dual em vários sentidos e por numerosos aspectos, adquirindo Polaridades e subdividindo-se, por exemplo, em Espírito e em Força Vital; 2) Quando tais condições propiciam a manifestação da personalidade, esta pode não só   experenciar a Energia, expressando no que seria a sua "alma", como pode atuar sobre esta, produzindo uma forma praticamente imortal (imune à Lei da Entropia) de unidade autônoma de consciência, como um Mestre Cósmico, por exemplo. O que se tem, na realidade, é que a Energia manifesta sua consciência em
uma miríade incontável de unidades perecíveis de vida, mas estas, se souberem disto, e puderem compreender o porque e a mecânica do funcionamento, poderão entrar no controle do processo e vencer a finitude. É nisso que reside o ato mágico da construção do Mestre Interior, no qual o criador deste, sendo finito, se projetará para ficar na Vida Eterna.

Para finalizar, é bom ter em mente que a teoria do Criacionismo, compreendendo as idéias de pecado, queda, danação da posteridade e posterior salvação pela adesão a um credo que favorece a manipulação
política das massas de primatas humanos foi o palco necessário a uma longa etapa no drama cósmico da Evolução, que engendra e encena cenários apropriados a cada fase em cada um dos mundos habitados, de acordo com as características e peculiaridades de cada qual. A Evolução, como já foi dito aqui, é um processo constante, infindo e sempre em andamento, tal e qual a Manifestação, que os criacionistas chamam de Criação. Quem melhor descreve esse processo, em termos místicos, provavelmente é o Hinduísmo, pela boca de seres de planetas espirituais, que se projetaram na Terra, para o trabalho de preparação das consciências, tal e qual foi feito em Kemet, de onde os semitas saíram, vindo a criar sua própria teologia, que resultou na construção da atual sociedade ocidental, com suas variações.

A Evolução é constante e o Dia da Transformação Planetária se repete e se repetirá sempre a cada giro da Spira Legis, produzindo novos status para os mundos, gerando novos tipos de seres, engendrando novas redes de consciência na Matéria e na Antimatéria. Dentro desse conjunto de mudanças permanentes o que impera não é o provisoriado, como se possa pensar, mas a repetição da aparição do Cristo Cósmico (o Logos Solar individualizado, emanado pelo Grande Sol Central), sempre que isso se torne necessário para o andamento da Evolução. O Dia da Transformação é apenas um processo em andamento a mais em todo esse contexto, que é eminentemente interativo. Esse Dia vem para cada ser em particular que o procure, na hora certa, e automaticamente para os mundos cujos seres o procurem a ponto de tornar isso detectável na aura planetária.

Pensem no que foi dito aqui.


Sobre o Autor:
LORD KRONUS

RAITOM ROSENKREUZ


Um eterno aprendiz só sabe que nada sabe, quando sabe que nada sabe, sabe mais que quem acha que sabe de alguma coisa, pois quem conhece a si mesmo, conhece os outros, a essência divina e sua divina finalidade.
sergio.domal@gmail.com
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(...)
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
(...)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Além de estar legalmente amparada, a Liberdade de culto deve ser entendida como um direito universal e uma forma de respeito à individualidade e à liberdade de escolha.

Por princípio, o Alcorão, a Cabala, a Bíblia, os fundamentos da Umbanda, a doutrina Espírita, o Xamanismo, a Maçonaria, o Budismo, a Rosa Cruz e tantas outras vertentes esotéricas, são partes do conhecimento Uno e têm a mesma intenção: conectar o Homem à energia criadora com a finalidade de despertar sua consciência.



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