sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Sociedade das Ciências Antigas: Biografia – Sir Edward Bulwer-Lytton


O conhecido autor da novela Os últimos dias de Pompéia, foi também um político destacado e um ocultista praticante interessado nos mais diversos fenômenos paranormais.

Nasceu em Londres em 25 de maio de 1803 numa família de classe "alta". Seu autêntico nome era Edward George Earle Lytton Bulwer-Lytton. Estudou em Cambridge, onde se destacou como poeta e dramaturgo, ainda que já compunha versos desde os dez anos de idade.

Em 1831 ingressou na política e foi ministro de Assuntos Exteriores, relacionando-se com sociedades secretas chinesas. Seu paciente trabalho na política lhe valeu o título de Primeiro Barão de Lytton.

Seu interesse pela magia e o espiritualismo lhe conduziram a relacionar-se com o célebre iniciado francês Eliphas Lévi, junto ao qual preparou uma invocação no transcurso da qual, segundo asseguram testemunhas, se manifestou o grande Iniciado grego Apolônio de Tiana.

Em 1871 foi designado Imperator da Societas Rosicruciana in Anglia (SRIA). Manteve correspondência com muitos esoteristas de seu tempo e se diz que formou parte da Irmandade Hermética de Luxor, ultra-secreta sociedade rosacruciana que se suspeita teve um papel definitivo na política, na cultura e no espiritualismo do Século XIX.

Teurgo e Iniciado

Quanto à sua relação com os fenômenos psíquicos, não costumava falar em público sobre suas experiências, porém pode-se identificar por referências na autobiografia do médium Douglas Home, a algumas sessões "espíritas" acudia o novelista com seu filho, Lord Lytton, Virrey da Índia e também relacionado com o ocultismo, de quem se suspeita foi um dos Iniciadores de Sir Winston Churchill.

Em sua obra se adverte frequentemente uma atitude mística e esotérica, como no conto de Kosem Kesamin o mago, Um sonho da morte ou o poema O conto de um sonhador.

Porém onde refletiu de forma mais palpável uma mensagem iniciática foi na sua famosa novela Rosacruz "Zanoni" (1842). Enquanto A raça futura (1871), Bulwer Lytton assegurava lhe havia sido ditada por um Mestre de outra dimensão e se assegura que teve uma grande influência sobre os ocultistas alemães. Tanto estes como os crentes de outros países na existência de um mundo subterrâneo, supunham que a novela era algo mais que ficção e somente acessível para os iniciados.

A Energia "Vril"

Nesta novela, um engenheiro de minas visita um mundo subterrâneo habitado por uma estranha raça, chamada Vril-Ya, que possuía o poder do vril, energia de que já havia falado o rosa-cruz Louis Jacolliot. O Vril citado na mesma é uma energia que invade tudo e dá um poder ilimitado aquele que seja capaz de dominá-la.

Bulwer-Lytton passou para o Oriente Eterno em Torquay em 18 de janeiro de 1873.

Entre os seus romances contam-se, além de muitos outros:
Pelham,
Paul Clifford,
Eugene Aram,
Os Últimos Dias de Pompéia,
Rienzi,
Ernest Maltravers,
Alice,
Zanoni,
The Caxtons,
O Meu Romance,
Kenelm Chillingly,
A Raça Futura,
e o incompleto Pausanias the Spartan;

Entre as suas peças teatrais, as mais apreciadas são:
Richelieu,
O Dinheiro,
The Lady of Lyons;

Entre os poemas:
O Novo Timon, de gênero satírico, e as traduções das Baladas de Schiller.

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(...)
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