sábado, 1 de setembro de 2012

A NOITE

Um denso nevoeiro encobre a noite. A escuridão é a única a reinar em seu infinito resplendor. A lua bela no céu parece singela.

Vozes me chamam. Minha sede me sufoca, preciso de sangue.

Saio às ruas da cidade - mais uma por onde passo após todos esses anos, seus nomes não mais me importam, estas são cativeiros de minhas presas.

As vozes me chamam cada vez mais, ordenando que saceie minha sede.

Preciso me alimentar! É o que meu corpo e minh'alma suplicam!

Em meu caminho encontro uma donzela de beleza singular, seu olhar é tão vivo que quase de me desperta de minha morte, o cheiro exótico de seu sangue me atrae. É uma imã perante minha sede.

Antes de ir ainda vejo o seu último filete de sangue rolar ao chão.

Volto ao meu refúgio, os primeiros raios daquele astro Rei, que a mim repugna, invadem as frestas de meu refúgio. Mas já estou em minha alcova eterna.

Do rosto da donzela já não mais me lembro, mais uma vítima agora é o que és.

Adormeço, para mais uma vez nessas noites frias caçar.

Autoria: Elizabeth C.
DATA DE CRIAÇÃO: 08/12/2009



Sobre a Autora:
LIZZA BATHORY

Lizza Bathory


Lady Godiva dos profanos, andarilha notívaga dos inquietos, perpetuadora da confusão na líbido dos incautos meninos.
elizabeth.bathory.ce@gmail.com
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(...)
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(...)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Além de estar legalmente amparada, a Liberdade de culto deve ser entendida como um direito universal e uma forma de respeito à individualidade e à liberdade de escolha.

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