sábado, 1 de setembro de 2012

RETROMONIÇÃO


Isso aconteceu há muitos anos atrás...

Nessa época eu tinha entre 5 e 6 anos, uma criança normal como todas as outras. Minha mãe possuía uma amizade com uma linda mulher - a chamarei aqui de L. -, jovem e misteriosa, a qual me tratava como fruto de seu ventre. Certo dia L. indagou à minha mãe se eu poderia dormir em sua casa, e esta permitiu. L. brincou comigo até a hora do meu repouso noturno.

(...)

Durante a noite despertei e me vi rodeado de velas de sebo. Na casa de L. havia um cômodo onde não era permitido a entrada, este sempre estava trancado. Mas eu pude perceber que era nesse cômodo em que me encontrava. Eu estava trajando roupas negras - sentia o cheiro doce de sangue, o qual estava sobre meu corpo, mas não era meu. Estava deitado sobre uma pedra, mas esta era confortável, me permitindo ficar num estado de sonolência - e L. usava um vestido negro com branco, no qual havia alguns símbolos que não conseguia identificar.

Pude reparar que no quarto havia alguns livros e um altar no qual pude distinguir um espelho, um cálice de cor prateada, ornado com cristais e símbolos encravados em seu corpo e mais velas.

L. possuía em uma de suas mãos um gato preto morto e na outra um punhal de cor dourada cravejado por pedras vermelhas.

Ao despertar, chamei por seu nome. Ela se aproximou com uma feição assustada - talvez porque não houvesse imaginado que eu acordaria tão cedo - e eu voltei a dormir...

Na manhã seguinte ao despertar novamente não me encontrava mas no cômodo "secreto", estava novamente deitado na cama que L. havia preparado para mim.
L. me fez prometer guardar segredo do que havia acontecido na noite anterior, mas como vêem este não está guardado.


A partir de então, toda vez que eu ia à casa de L., ela furava meu dedo indicador com uma espécie de agulha, mas não dóia.


Contei à minha mãe tudo que ocorreu, no entanto ela pouca importância deu às minhas palavras. Creio que considerou tudo fruto de uma mente fértil.

Obs.: Essa história nada tem a ver com minha vida (Elizabeth - dona do blog). Ela é baseado em fatos que foram contados a mim por um grande amigo, somente fiz uma adaptação.



Sobre a Autora:
LIZZA BATHORY

Lizza Bathory


Lady Godiva dos profanos, andarilha notívaga dos inquietos, perpetuadora da confusão na líbido dos incautos meninos.
elizabeth.bathory.ce@gmail.com
Confira mais textos desta autora clicando aqui


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(...)
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(...)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Além de estar legalmente amparada, a Liberdade de culto deve ser entendida como um direito universal e uma forma de respeito à individualidade e à liberdade de escolha.

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