domingo, 16 de setembro de 2012

Teoria da Magicka

Teoria da Magicka


Fundamental para magicka é a crença que o mundo fenomenal dos cinco sentidos é
incompleto. Magickos acreditam que vivemos em um mundo completamente diferente do
que nossos cinco sentidos nos mostram - eles acreditam que todas as coisas vivas possuem,
porque são vivas, certas energias que nós como indivíduos podemos sentir e “ver”, se nós
nos tornamos receptivos a elas. Essa receptividade é uma das metas da magicka ou
iniciação oculta – e pode ser dito que envolve o individuo em tornar-se ciente da essência
das coisas que estão escondidas pela aparência exterior delas (e isto se aplica a outros
indivíduos, tão bem quanto “coisas”).

De acordo com a tradição Septenaria, estas “energias magickas” possuídas pelas coisas e
“vida” derivam do que é conveniente descrever como acausal – isto é, toda entidade viva é
um ponto ou região onde as energias acausais manifestam em nosso universo causal,
fenomenal, a soma e tipo dessa energia sendo dependente do tipo de entidade. Estas
energias acausais (a qual a ciência no presente por tratar somente de entidades e energias
causais, não pode descrever) podem ser ditas derivar de um universo acausal paralelo o
qual entrecorta nosso universo causal em certos lugares.

Nós como indivíduos, porque nós possuímos a faculdade da consciência, somos portais
para este universo acausal. Nós possuímos (a mais latente) habilidade para “abrir o portal”
para o acausal que existe dentro de nossa própria psique para atrair do acausal certas
energias, e estas energias podem e fazem alterar de algum jeito tanto nossa própria
consciência ou outras entidades/energias que existem no causal. Esta “atração de energias”,
e seu uso é magicka. Magicka Externa é o uso de tais energias, direcionadas pelo desejo
individual, para trazer mudanças no causal; Magicka Interna é o uso dessas energias para
trazer mudança interna, psíquica.

Para atrair tais energias é usualmente necessário para o individuo usar algumas formas de
estrutura de trabalho ou simbolismo, e técnicas de magicka externa usam tal simbolismo
para trazer compreensão das energias e o seu controle. Vários sistemas de simbolismo
existem – a maior parte indicando tipos de energias por deuses, deusas, espíritos ou
demônios. Na realidade, os atuais símbolos são somente de importância secundaria, e um
Magicko que está seguindo o caminho para Adeptidade logo descartará tais
símbolos/nomes/descrições (e assim a própria magicka externa) em favor da compreensão
de tais energias como essas energias são. Na tradição Septenaria isto é feito primeiro pela
“Arvore de Wyrd” (as sete esferas e os caminhos que as conectam - ver Apêndice I) e então
através do “Jogo Estelar”. A Arvore de Wyrd pode ser vista como um mapa da consciência:
individual (da psique) e daquelas regiões diferentes das individuais onde o acausal e causal
se encontram. O simbolismo das esferas e os caminhos (as cartas do Tarot, planetas,
incensos, ‘deus-formas’ e outros) são o primeiro ou estágio de Iniciado de compreensão do
Jogo Estelar.

Magicka Externa é dividida em duas formas ou tipos: hermética e cerimonial. Magicka
hermética é basicamente aquela envolvendo somente um ou dois indivíduos, enquanto que
magicka cerimonial envolve mais e pode dito ser magicka “formal” envolvendo rituais ou
ritos específicos (usualmente escrito e seguido exatamente) e um Templo/coven/grupo
organizado (a Parte Dois do presente trabalho trata somente com magicka hermética da
tradição Septenaria - o lado cerimonial é coberto em trabalhos semelhantes como “O
Livro Negro”). Magicka Interna é sempre individual.


Sobre o Autor:
LORD KRONUS

RAITOM ROSENKREUZ


Um eterno aprendiz só sabe que nada sabe, quando sabe que nada sabe, sabe mais que quem acha que sabe de alguma coisa, pois quem conhece a si mesmo, conhece os outros, a essência divina e sua divina finalidade.
sergio.domal@gmail.com
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(...)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Além de estar legalmente amparada, a Liberdade de culto deve ser entendida como um direito universal e uma forma de respeito à individualidade e à liberdade de escolha.

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