terça-feira, 25 de setembro de 2012

Ateus e usuários de drogas são os mais odiados pelos brasileiros

Embora sejam minoria até mesmo entre os grupos que se colocam com tal, os ateus estão empatados com os usuários de drogas no topo de uma lista das pessoas pelas quais os brasileiros têm repulsa.

Pesquisa feita pela Fundação Perseu Abramo constatou que, das pessoas consultadas, 17% afirmaram ter repulsa/ódio aos descrentes em Deus, 25% declararam antipatia e 29%, indiferença.

No item antipatia, os usuários de drogas aparecem com um ponto percentual a menos (24%).

À pergunta sobre quais as pessoas que menos gostam de encontrar, 35% responderam que são os usuários de drogas, seguidos pelos descrentes (26%) e ex-presidiários (21%).

O elevado grau de repulsa aos dependentes químicos, na pesquisa, não chega a surpreender porque são considerados pelo senso comum como geradores de problemas, na família e na sociedade, e, por isso, estão na pauta da mídia.

A repulsa aos ateus surpreende porque, em contraposição aos usuários de drogas, eles não causam problemas, são discretos e não existem para a imprensa.

As possíveis explicações para a rejeição passam pelo fato de os ateus continuarem sendo visto como pessoas não confiáveis, embora nos últimos anos tenha se ampliado o discurso pela tolerância, religiosa ou não.

Apenas 5% dos entrevistados declararam ter repulsa/ódio às pessoas muito religiosas. Mas curiosamente o percentual de antipatia é alto (17%).

A Fundação Perseu Abramo realizou a pesquisa em parceria com a ong alemã Rosa Luxemburg Stiftung com o objetivo de levantar dados sobre a intolerância sexual. Em junho de 2008, foram ouvidas 2.014 pessoas acima de 16 anos de 150 municípios do Sudeste, Nordeste, Sul, Norte e Centro-Oeste. Os resultados estão sendo divulgados agora.

Sobre os ateus, há carência de dados. Pelo IBGE, eles são em torno de 2% da população, mas o índice pode ser maior porque os descrentes não gostam de se revelar, e é fácil entender por que diante dessa pesquisa, cuja íntegra está disponível no site da fundação.

FONTE: Paulopes

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(...)
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(...)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

Além de estar legalmente amparada, a Liberdade de culto deve ser entendida como um direito universal e uma forma de respeito à individualidade e à liberdade de escolha.

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