Programação
FortalezaLocal: Anfiteatro do Centro Cultural Dragão do Mar
29/11
21h - Tarcísio Sardinha (CE) e Moacir Bedê (CE)22h30 - Arismar do Espírito Santo (SP) convida Vinícius Dorin (SP)
30/11
21h - Maurício Carrilho (RJ) e Toninho Carrasqueira (SP)22h30 - Guinga (RJ) e Gabrielle Mirabassi (Itália)
01/12
21h - Alessandro Penezzi (SP) e Alexandre Ribeiro (SP)22h30 - Duo Assad (SP)
Jericoacoara
Local: Praça principal
04/12
21h - Bandão Choro e Jazz (CE)22h - Duo Assad (SP)
23h30 - Cainã Cavalcante (CE) e Carlinhos Patriolino (CE)
05/12
21h - Guinga (RJ) e Gabrielle Mirabassi (ITÁLIA)22h30 - Cristóvão Bastos (RJ) e João Lyra (AL)
06/12
21h - Tambo do Bando (RS)22h30 - Almir Sater (MS)
07/12
21h - Mônica Salmaso Trio (SP)22h30 - Trio Madeira Brasil (RJ)
08/12
16h - Lançamento do Livro Infantil "Shui" de Paulo Garfunkel (SP)17h - Balé Jeri (CE)
21h - Raul de Souza (RJ)
22h30 - Lindigo (Ilha da Reunião, França)
09/12
21h - Quinteto Vento em Madeira (SP) convida Filó Machado (SP)22h30 - e Trio Madeira Brasil (RJ), Almir Sater (MS), Mônica Salmaso Trio e Antônio Nóbrega (PE)
Entre as novidades anunciadas para esta quarta edição, está uma etapa do festival em Fortaleza, com oficinas e apresentações de 29 de novembro a 1º de dezembro no Anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Cdmac). O local e data das oficinas ainda não foram definidos. Dando sequência, no dia 4, a mostra segue para Jericoacoara, onde será armado um palco na praça principal do vilarejo. Entre os cearenses que se apresentam, tem Tarcísio Sardinha e Moacir Bedê, em Fortaleza, Cainã Cavalcante e Carlinhos Patriolino, em Jericoacoara. Uma grande banda de choro formada por músicos e alunos da Escola Choro Jazz Jericoacoara abre a programação.
Música ideológica
"Muita gente não sabe absolutamente nada do Brasil. E eu luto, o ano todo, porque acho que o País precisa. Nós temos a cultura mais rica desse mundo! Em lugar nenhum se encontra tanta diversidade", defende Capucho, coordenador do Festival, sobre a decisão quase que ideológica de levar ao interior do Ceará um festival deste porte e voltado para propostas musicais mais densas do que comumente se oferece. Residindo em São Paulo, ele já produziu artistas como o mago Hermeto Pascoal e compondo a participação de brasileiros em festivais como "Tocar La Vida", na Argentina, "Copa da Cultura", na Alemanha e o "Istanbul Jazz Festival", na Turquia. "O filho do Hermeto (Fábio) vai dar aula lá, de percussão", destaca. Além de Fábio Pascoa, ministram oficinas Arismar do Espírito Santo (prática de Conjunto); Alessandro Penezzi (violão); Maurício Carrilho (Choro); Gabrielle Mirabassi (clarinete); Jean Garfunkel (composição); Bolão (bateria); Filó Machado (canto); Cristóvão Bastos (piano); e Teco Cardoso (sopros). "Sou contra o artista vir aqui, encher os bolsos e ir embora. Ele tem que deixar alguma coisa pra comunidade. Escolho 10 profissionais a dedo para fazer as oficinas", brada Capucho, que além de incluir as oficinas na programação vem lutando para manter funcionando a Escola de Música Choro e Jazz.
"A escola atende mais de 50 jovens. Ao invés de fumar pedra, estão lá estudando musica. Todo sábado, os alunos tocam no pôr do sol da praça. Levo a música aos ouvidos e olhos das pessoas. A criança que ver o maiorzinho tocando na praça, vai ser motivada", diz. Idealizada desde o ano de fundação do festival, em 2009, a escola só foi efetivamente fundada em janeiro passado. Entre as dificuldades, pontua Capucho, estão desde manter e aumentar a quantidade de instrumentos musicais, até pagar os professores.
"A ideia é ir aumentando a medida que o festival for crescendo", diz ele. Rememorando os primeiros lampejos de montar um festival nos moldes do Choro Jazz, Capucho explica que a ideia vem de mais de 20 anos atrás, em 1989. Na época, a intenção era radicá-lo na cidade histórica de Tiradentes, em Minas Gerais. "Eu sentia a necessidade de ter um festival diferenciado. Que não fosse de música de massa, mas de informação. Queria mostrar para as pessoas um Brasil que o Brasil não conhece. Somos muitos carentes disso", lembra. O nome, citando o choro e o jazz, ressalva, não é uma maneira de restringir as atrações musicais aos dois estilos. É simbólico, justifica, traçando a ponte entre a música de qualidade local e global. "O choro foi a primeira música brasileira e é a mais representativa. E o jazz, é a música universal. Além disso, uma coisa leva a outra. Por conta de melodia rica das duas, ambas são músicas que levam ao improviso", argumenta ele.
Com restrição apenas a chamada música de massa, feita por artistas ligados à indústria do entretenimento, o festival acabou não se viabilizando em Tiradentes, "porque as empresas queriam retorno imediato", explica Capucho, e acabou, anos depois, se realizando em Jeri. "É um lugar que vou sempre, há muitos anos. E foi o pessoal de lá que me instigou: 'pô, cara, você é produtor, porque não faz um festival aqui?'", lembra.
A programação do festival é inteiramente gratuita. Aos interessados em participar das oficinas, as inscrições estão abertas pelo site chorojazz.com.
FONTE: DIÁRIO DO NORDESTE
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(...)
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(...)
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Além de estar legalmente amparada, a Liberdade de culto deve ser entendida como um direito universal e uma forma de respeito à individualidade e à liberdade de escolha.
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