Uma Conjuração de AZATHOTH - Magia octarina.

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Aplicação: Primeiramente, o conhecimento e conversação com Azathoth, durante a possessão.
Secundariamente, resultados mágicos pertinentes a natureza de Azathoth.

Fonte de poder: Azathoth.
Azathoth é uma egrégora associada a emergência de percepção do limo primitivo e a busca de percepção para alcançar as estrelas. É associado com essas atividades aos outros sistemas estelares, além do nosso; a mais próxima entidade, aparentemente Deneb em Cygnus.
Azathoth não tem forma ou nome próprios, os quais possam ser compreendidos por seres humanos, contudo, ele responderá aos nomes de Azathoth, Atazoth e, ocasionalmente, Astaroth; embora este último nome, que é uma derivação da deusa babilônica Ishtar, deve ser evitada, para prevenir confusões. Historicamente, esta egrégora era conhecida por alguns alquimistas. Seu nome, Azathoth, significa um aumento de azoto ou desenvolvimento de campos elétricos (mórficos), em termos contemporâneos.

H. P. Lovecraft encontrou esta egrégora e, medrosamente, descreveu-a como: “O Cego Deus Louco do Centro do Caos”.
Ele é cego apenas no sentido de que ele prefere se manifestar em um operador de olhos fechados e, frequentemente, partirá se os olhos forem abertos, assim, uma venda ou capuz são, geralmente, empregados. Ele é louco apenas no sentido de que ele se comunica telepaticamente, através do subconsciente (independente de paradigma) enquanto é, aparentemente, apenas o operador que cria uma balbúrdia, grossolábia.

A GNOSE

Durante a manifestação de Azathoth, a mente do operador parece estar funcionando em três modos simultaneamente. Parte estará criando grossolábia e será praticamente impossível se recordar do seu conteúdo. Outra parte estará recebendo e traduzindo alguma coisa compreensível, da comunicação da egrégora. Enquanto a terceira parte atuará como um querulante, mentalmente perguntando coisas à egrégora.

A grossolábia, usualmente começa cheia de sons agressivos desagradáveis, provavelmente, indicativo de uma certa contrariedade por parte da egrégora por ter sido chamada. Contudo, a medida que o operador afunda mais dentro da gnose, a grossolábia começa a tomar as qualidades de um incoerente murmurar sussurrado. Tais comunicações são, usualmente, disponíveis à memória.

Azathoth é um dos que podem ser chamados de “velhos deuses”, representando forças poderosas do epicentro do Caos. O operador deve acautelar-se de irritá-lo por sua invocação por motivos triviais e de solicitá-lo a fazer coisas que conflituem com sua natureza.

O Rito de Azathoth
Preparação:


Ponha o pantáculo de Azathoth em uma posição proeminente.
Incendeie uma quantidade copiosa de incenso Uraniano Solar Jupiteriano, o templo deve estar turvo com a fumaça.

1) Desenhe a estrela de oito pontos do Caos no ar e visualize a mesma.

2) Faça um estabelecimento de intenção.

3) Consagre o pantáculo de Azatoth com sangue fresco extraído do seu polegar.

4) Contemple ou visualize o pantáculo de Azathoth, enquanto medita na energia da percepção do lodo primordial, em busca das estrelas.

5) Feche ou cubra os olhos.

Vibre nove vezes o nome Azathoth.

Grite: AZAK GRIFE DAGARSH AZATHOTH!

6) Grite as letras do alfabeto em ordem randômica, até que a áspera grossolábia comece, espontaneamente. Esforce-se em afundar em uma profunda grossolábia sussurrante.

7) Interação com a egrégora.

8) Banimento/Exorcismo, se necessário, por um assistente, até que o operador/operadores respondam seus próprios nomes e possam realizar um ritual gnóstico do pentagrama (R.G.P.) ou rito similar.

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