DOIS "TRABALHOS" PARA FICAR INVISÍVEL

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Nada de mais é que, por vezes sem conta, desejamos que - sendo isso possível - pudéssemos desaparecer das vistas de quem quer que seja ou, em outras palavras, nos tornássemos invisíveis.

Admitamos, por exemplo, uma pessoa perseguida por marginais e que, sendo por eles atingida ou alcançada, o mínimo que lhe poderá acontecer será, sem qualquer sombra de dúvida, ser assaltada e, até pior que isso, massacrada cruel e selvagemente.

Admitamos, por outro lado, nos seja necessário fugir de algum perseguidor que, na verdade, não tenha a mínima razão para nos perseguir e que, com desejos inconfessáveis, nos queira eliminar e, portanto, nos causar irreparável mal.

Como nos seria possível - perguntamos - sair de tais situações?!

Justamente para isso ou, melhor dizendo, para que nos tornemos invisíveis e, assim, possamos "escapar" de nossos perseguidores, é que, a seguir, ensinaremos dois fortes, eficientes e quão poderosos "trabalhos" que, por finalidade, têm, justamente, a invisibilidade de quem por eles se beneficie. Vejamo-lo, portanto, em seus mínimos detalhes.

"TRABALHO" COM COBRA, PARA SE OBTER A INVISIBILIDADE
(De O Livro de São Cipriano Feiticeiro)

Material necessário:

uma cobra que tenha morrido num domingo de Lua em minguante.

Como fazer o "trabalho":
Obtida que seja uma cobra que tenha morrido (ou sido morta) em um domingo de Lua minguante, queima-se, ou melhor, torra-se a cabeça da cobra de modo que fique reduzida a carvão; ao fazer isso, ao se torrar a cabeça da cobra, pronuncia-se em voz não muito alta, porém, enérgica e firme, o seguinte:
"Magnífico LUCIFER! Imperador dos Abismos Infernais! Dou-te a alma desta cobra para que faças, dela, minha escrava submissa, toda vez que eu deseje ou necessite de ficar invisível."

Isto feito, reduz-se a cabeça da cobra torrada a pó e guarda-se o mesmo em um pequeno saquinho feito com seda preta, que deverá ser guardado junto ao corpo e, sempre que se quiser ou necessitar de ficar invisível, pega-se o mesmo e invoca-se o GRANDE LUCIFER proferindo-se as palavras já antes ensinadas e do modo recomendado.

"TRABALHO" COM GATO PRETO, PARA SE OBTER A INVISIBILIDADE

Bem mais difícil, isso porque muito mais complicado, é este outro "trabalho" que ensinaremos, no entanto, mais do que o outro, dá ele os melhores e imediatos resultados. Seu melhor e mais imediato resultado, a bem da verdade, dependerá - quase que só e exclusivamente - da firmeza, da fé e da segurança com que é feito, notando-se que, em hipótese alguma, deverá existir medo ou vacilação de quem o faz e, mais ainda, pena (dó ou piedade), sob que título for. Trata se do seguinte:

Material necessário:
1) um gato totalmente preto (sem qualquer mancha de outra qualquer cor);
2) um panelão de ferro fundido ou de barro cozido;
3) lenha
vegetal, em toros, bem seca;
4) fósforos de cera, de preferência;
5) local ermo, de preferência onde haja uma figueira braba (Figueira-do-Inferno, como se denomina);
6) Lua cheia de uma sexta-feira 13 de agosto, nas proximidades da Hora Grande da Meia Noite;
7) estar-se absolutamente só, sem qualquer companhia;
8) um espelho virgem, de tamanho não muito grande;
9) velas brancas, comuns.

Como fazer o "trabalho":
1) numa sexta-feira 13 de agosto, de Lua cheia, vai-se para o meio da mata e, num lugar bem ermo, sendo necessário que se arme ou abra-se uma clareira pequena, limpando-se o terreno do mato que porventura houver;
2) na clareira então aberta (ou já existente) e que deverá ser, de preferência, junto a uma figueira braba ou Figueira-do-Inferno (a que não dá frutos), risca-se, no chão, uma estrela de DAVID, ou seja, uma estrela de 6 (seis) pontas;
3) em seguida, acende-se uma vela em cada uma das pontas dessa estrela (seis velas, ao todo) e fica-se de frente para a figueira;
4) isto feito, no meio da clareira arma-se a lenha para ser queimada e, por cima dela, coloca-se o caldeirão de ferro fundido (deverá ser virgem) ou de barro (é o mesmo que panelão) e, dentro dele, coloca se água, de preferência de cachoeira (ótimo será que haja uma cachoeira perto);
5) acende-se o fogo, isto é, põe-se fogo na lenha e deixa-se o panelão sobre o fogo, para ferver a água;
6) isto tudo deverá ser feito de modo que, à meia noite em ponto, a água esteja a ferver ao máximo;
7) à meia-noite em ponto, sem o menor vislumbre de pena (dó ou piedade do animal a ser sacrificado), pega-se o gato preto pelo rabo e, ato contínuo e de modo rápido, mergulha-se
o mesmo dentro da água fervente;
8) ao ser feito isto, diz-se, em voz bem alta, o seguinte:
- Salve LUCIFER! SALVE O SEU INCALCULÁVEL PODER!
8) deixa-se passar 7 (sete) minutos e, então, vai se retirando da água fervente, um a um, os ossos do gato e colocando-se, um a um, à boca e, ao se fazer isto, olha-se no espelho (os ossos deverão ser retirados com a mão esquerda e o espelho deverá estar seguro com a mão direita da pessoa que faz este "trabalho");
9) quando, ao se colocar um determinado osso na boca, nossa imagem deixe de aparecer no espelho, joga-se fora tudo mais (derrama-se a água no chão, desmancha-se a fogueira (não se deve apagar a mesma) e vai-se embora;
10) o osso assim escolhido, deverá ser guardado com o máximo carinho e cuidado, em um saquinho feito de seda preta e sempre junto ao nosso corpo;
11) sempre que queiramos ficar invisíveis ou disto tenhamos necessidade, bastará que coloquemos o tal osso na boca e apelemos para LUCIFER.


FONTE: Livro TRABALHOS PRÁTICOS DE MAGIA NEGRA - Autor: Antonio de Alva

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