CODE AFTER

Um novo conceito para o depois da balada! Chegamos ao último episódio da série AFTER e encerramos com chave de ouro ao convidarmos o badalado promoter do Code After, Maurici Salles, que, junto com Adriano Morais, faz dessa uma das festas mais fervidas de São Paulo. O Code nasceu em 2009, com a proposta de integrar o público gay e um público mais liberal. O sucesso foi inevitável. Tanto que muitas pessoas nem o consideram mais um after, já que deixam de sair no sábado à noite para acordar indispostos e ferver o domingo inteiro.

Como e onde surgiu o Code After?
A primeira edição do CODE AFTER aconteceu em novembro de 2009. Uns dois meses antes eu conheci a casa e achei bem interessante a proposta de uma after na CODE. Eu e o Adriano Morais, meu sócio da After, procuramos a direção da casa e apresentamos o projeto, que foi aceito de imediato. A casa tinha todos requisitos para abrigar o projeto de uma after e eu tinha um público bacana, já formados de outros eventos que produzo, como a Jungle Party, uma Day party que já estava indo para o seu quinto ano de sucesso. Esse público é o nosso público das nossas baladas liberais, ficaram do CODE AFTER o sucesso que planejávamos.

Hoje em dia existem vários Afters. Você acha que há um padrão ou eles se diferenciam entre si? Sim, existem vários e em cada um deles uma proposta.
O diferencial entre eles, vai desde a programação, ou seja, seu line up e as atrações, até o atendimento e a estrutura. Sobre uma coisa temos que ser francos, ao menos dentro do segmento after existe uma certa união de produtores. Todos se conhecem e se respeitam e divulgam nossos afters no after do colega, numa boa. Mas as diferenças entre os afters são interessantes e oportunas. Em São Paulo, existe uma after todos os domingos, cada um com sua proposta. E isso é ótimo para o público, pois não se cai na rotina.

Qual o diferencial do Code? O diferencial já começa com a estrutura da casa. Por ser uma casa liberal, a discrição esta em primeiro lugar, e já começa com estacionamento interno, pois, assim, quem passa na rua nem sabe que se trata de uma balada. Outro diferencial é o público que pode dançar em cima do balcão do bar. E ainda existem vários outros, um grande pufe na antessala do banheiro tornando-se um ponto de bate papo da galera, há outras duas salas de descanso e para bate papo, a sala da Kombi, onde uma Kombi de verdade foi adaptada e transformada em uma grande cama, a sala da lua, e ainda, é claro, as cabines. Temos uma área para fumantes, e uma ampla pista de dança que acomoda vários camarotes e possui iluminação de primeira linha e sistema de som Line Array.

Suas festas promovem a interação entre o publico gay e liberal. Qual foi o primeiro impacto dessa fusão e como é hoje? Sim, essa foi a proposta inicial do nosso after, aproximar ainda mais o público hétero, frequentador de baladas liberais do público gay. Lembro que havia rodinhas e os dois públicos não se misturavam de forma alguma. Com o passar das edições, isso deixou de acontecer. O que se vê agora é uma grande integração, todo mundo procurando a mesma coisa, boa música e diversão.
Nas casas GLS, quase não existem mais brigas. No CODE AFTER, por juntarmos o público liberal, não se vêem brigas de jeito algum. E é comum encontrar artistas e celebridades.

Qual o futuro das afters em si e o que podemos esperar do seu para 2011? Os afters terão que crescer e se modernizar, assim como as baladas. Aquela coisa de afters em lugares underground, paredes pretas e pouca iluminações virou realmente coisa do passado. Nos dias de hoje, não há mais espaço para este tipo de after. Temos que pensar grande, promover grandes atrações, DJS INTERNACIONAIS, shows, intervenções artísticas, gogo dancers, camarotes e muita tecnologia.
Para 2011, nosso público pode esperar uma after em plena transformação, novidade a cada edição e a cada edição plus em datas especiais, como já aconteceu em janeiro, no dia 25, aniversário de São Paulo. FONTE: REVISTA G MAGAZINE

Code Club International
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