MACHINE HEAD

Print Friendly and PDF



Machine Head é uma banda de metal formada em 1991 em Oakland, Califórnia. Seus membros originais são: Robb Flynn (voz, guitarra), Logan Mader (guitarra), Adam Duce (baixo, voz secundária) e Chris Kontos (bateria).

O seu primeiro álbum, chamado Burn My Eyes (1994), foi consagrado pelos fãs e crítica. Tendo várias faixas que se tornaram verdadeiros hinos para fãs deste estilo musical. Como por exemplo: "Davidian", "Old" e "None But My Own". Foi durante muitos anos o álbum de estreia mais vendido da editora RoadRunner Records.

Com o lançamento do seu primeiro álbum a banda foi chamada de "filhos de Slayer", pelo peso e a notável influência que esta banda exercia sobre eles. Após isto o baterista Chris Kontos separou-se da banda para se juntar a Testament e em sua substituição entrou na banda o baterista Dave McClain, para então lançarem o seu segundo álbum The More Things Change (1997).

Este novo álbum marcou uma nova fase da banda. As canções tornaram-se mais agressivas e com uma certa sonoridade de hardcore. "The More Things Change…" também fez muito sucesso com os fãs da banda, destacando-se canções como "Ten Ton Hammer" e "Take My Scars".

Em 1998 inesperadamente o guitarrista Logan Mader saiu da banda e foi substituído por Ahrue Luster. Com este novo guitarrista a banda lançou em 1999 um novo álbum, intitulado The Burning Red. Este foi talvez o álbum mais polêmico da banda. O estilo musical e possivelmente visual da banda havia claramente mudado bastante. Notaram-se fortes influências de new metal, incluindo trabalhos vocais de um "estilo rap" e bases de guitarra mais simples. Mas em compensação foi provavelmente o álbum da banda que a tornou mais conhecida ao grande público. Talvez por apresentar as músicas de uma forma mais facilmente comercializável.

Este álbum conta com clássicos de Machine Head como: "The Blood, The Sweat, The Tears", "Exhale The Vile " e até "Message In A Bottle" - uma adaptação do conhecido clássico de
The Police.

O álbum Supercharger, que foi lançado em 2001, talvez tenha sido o álbum de maior fracasso na carreira da banda. De entre vários motivos deste "fracasso", um apontado é que no videoclipe da canção "Crashing Around You" eram mostrados dois prédios em chamas, algo que poderia ser associado ao atentado do
World Trade Center, que infortuitamente ocorreu pouco tempo antes do lançamento deste videoclipe. Isto além de vários rumores não confirmados de casos de depressão e conflito entre membros da banda.

Em 2002, por entre mútuas citações de "diferenças criativas", o guitarrista Ahrue Luster foi separado da banda, juntando-se em seguida a Ill Niño, e substituído por Phil Demmel que já havia tocado com Robb Flynn na banda Vio-lence. Então em 2003 foi lançado o álbum ao vivo Hellalive gravado na Brixton Academy, em Londres, que contém na sua maioria os êxitos mais aclamados da banda tocados eximiamente perante uma audiência completamente preenchida e extremamente ativa.

Ainda em 2003 o álbum Through the Ashes of Empires foi lançado na Europa, e depois em 2004 foi lançado nos Estados Unidos. Through the Ashes of Empires foi uma verdadeira volta às raízes por parte de Machine Head. Com a sonoridade e a agressividade musical a fazerem claramente sobressair o desejo de reaproximação do estilo metal com que iniciaram a sua carreira, este disco é considerado por muitos como o melhor da banda desde Burn My Eyes. Conta com canções que em pouco tempo se tornaram clássicos, como: "Imperium", "Seasons Wither" e "Descend The Shades Of Night".

Recentemente, Machine Head gravou a canção "Battery" do Metallica para uma edição comemorativa de 20 anos do álbum Master of Puppets promovida pela revista de rock americana Kerrang!. Também participaram da gravação deste álbum as bandas Trivium, Mendeed, Bullet For My Valentine, Chimaira, Fightstar, os ilustres Mastodon e ainda Funeral for a Friend.

Ultimamente, a banda produziu o seu mais recente e sexto álbum, lançado a 27 de Março de 2007. O álbum chama-se The Blackening e conta com faixas como "Aesthetics of Hate", "Halo", "The Beautiful Mourning" e "Now I Lay Thee Down". Claramente um álbum evolucionário, embora nele permaneça viva a sua raíz metal, onde destacam-se alguns dos riffs mais pesados já gravados pela banda, incorporando no entanto muitas melodias e trabalhos conjuntos vocais de forte ressonância e beleza. Além da evolução sem a perda das raízes, é também de admirar a notável maturidade atingida pela banda na composição musical sem perder no entanto a jovialidade e agressividade (noções que foram confirmadas pelos próprios membros da banda), e também a ausência de preconceito ou medo em concretizarem os seus conceitos musicais pessoais sem perderem no entanto o respeito pela sua larga comunidade de fâs, pela sua lealdade e suas expectativas. Produzido mais uma vez por Robert Flynn e mixado por Colin Richardson (Fear Factory, Bullet for My Valentine), "The Blackening" continua a reclamar o lugar continuamente merecido pela banda no pelotão da frente do mundo do metal.

A banda participou do tributo ao Iron Maiden produzido pela revista Kerrang chamado Maiden Heaven, tocando "Hallowed Be Thy Name", juntamente com bandas como Avenged Sevenfold, Metallica, Dream Theater e Trivium Unto the Locust (2011).

Produzido pela banda, o Unto the Locust foi lançado no dia 23 de setembro de 2011. A canção "Locust" tornou-se single, sendo lançado como prévia do álbum em 14 de junho de 2011.



















0 Comentários: