Índios planejam suicidio em massa como protesto

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Índios Guarani-kaiowá do município de Iguatemi ameaçam cometer SUICÍDIO COLETIVO caso sejam obrigados a sair do da fazenda Cambará, onde estão acampados, à margem do rio Jogui. A ameaça foi feita através de uma carta escrita pela comunidade indígena e divulgada pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI)[1].

O juiz federal, Henrique Bonachela, foi favorável ao pedido de liminar feito pelo proprietário da fazenda, Osmar Bonamigo, determinando que seja garantida a posse da área e fixou “multa diária, em caso de descumprimento, no valor de R$ 500,00, a ser suportada pela FUNAI”. Em nota, o CIMI disse que “não se trata de um fato isolado, mas de excepcional gravidade, diante de uma decisão de MORTE COLETIVA”[1].

Por causa da decisão da Justiça Federal, os 170 Guarani-Kaiowás (50 homens, 50 mulheres e 70 crianças) ameaçam cometer suicídio coletivo. Eles afirmam que não acatarão a decisão da Justiça Federal. Os índios dizem que a região é um “tekoha” (cemitério de antepassados) e que, por isso, não sairão do local[1].
Aqueles que quiserem cooperar podem assinar um baixo-assinado  Não á Extinção do povo Guarani-Kaiowás - Revogação do despacho expresso pela Justiça Federal de Navirai-MS, conforme o processo nº 0000032-87.2012.4.03.6006, do dia 29 de setembro de 2012.  


http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=P2012N30735

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