Dragão da
Cólquida, na mitologia grega, era conhecido como o guardião
do velocino de ouro, no qual o herói Jasão e os argonautas conseguiram se apoderar. O dragão da Cólquida era muito grande, mas era
muito lento. A lenda diz que dormia com um olho aberto e outro fechado. Muitos heróis tentaram, mas apenas Jasão
conseguiu. Para conseguir o velocino dourado, os heróis teriam que matar búfalos
de fogo, semear seus dentes, lutar com guerreiros cadavéricos nascidos dos
dentes, chamados Sparti, derrotá-los para chegar até o dragão e matá-lo. Tudo
isso no mesmo dia.
Uma Linhagem de Monstros
Conforme refere Hesíodo na sua Teogonia, Gaia, a Terra, e seu filho Ponto, o mar,
tiveram muitos filhos, entre os quais se contavam Fórcis e Ceto. Por sua vez, estes dois
deram lugar a uma terrível linhagem: as três Górgonas, Esteno, Euríade e Medusa e as duas
gréias, criaturas
já nascidas de cabelo grisalho. Por último, Ceto "pariu
uma terrível serpente que, nos flancos da terra negra, na extremidade do Mundo,
guardava as maçãs de ouro". Este era Ládon, e a sua
história está associada à das Hespérides.
Ládon, o guardião do jardim das Hespérides
Essa crença dizem que
Ládon, um dragão com um corpo de serpente onde tinha cem cabeças que falavam
línguas diferentes, foi um dragão a quem Hera, mulher de Zeus,
deu a tarefa de proteger a macieira de frutos de ouro. Esta era um árvore que Gaia lhe tinha dado
no dia de casamento com Zeus. Hera plantou essa árvore nos confins ocidentais do
Mundo e deu às ninfas do entardecer, filhas de Atlas, a função de a proteger. Estas, por sua
vez, aproveitaram-se dos frutos de ouro para seu próprio benefício e a rainha
dos deuses teve de procurar um guardião mais confiável, poderoso, e inteligente
- Ládon.
A partir desse momento,
Ládon tornou-se o guardião da macieira dos frutos de ouro, que mais tarde morreu
por um flecha de Hércules que
precisava de uma maçã de ouro para completar uma das doze tarefas do rei Euristeu. Este por sua vez, depois de
matar o temível dragão, foi ter com Atlas que cedeu a sua tarefa de segurar o
mundo aos ombros a Hércules, enquanto ele ia buscar a maçã. Quando regressou,
trazia 3 maçãs de ouro, mas recusava-se a voltar para a sua função, o que fez
Hércules enganá-lo dizendo que aceitava a exigência de Atlas, mas que queria ir
buscar, primeiro, uma almofada para por aos ombros. Assim, Atlas (mitologia).
Atlas voltou a suportar o mundo e Hércules aproveitou para fugir indo para o
jardim que o dragão guardava. Lá, para prestar homenagem a Ládon, pegou nos seus
restos mortais e atirou-os para o Céu, onde ainda hoje estão, na constelação do dragão.
Sobre o Autor:
LORD KRONUS
Admirador do Oculto e cinéfilo. azerate666@hotmail.com Confira mais textos deste autor clicando aqui |
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