E agora uma das mais belas notícias que este blogue já publicou: na Grécia, uma equipe de arqueólogos, a do Projecto de Pesquisa de Amycles, obteve finalmente autorização do Conselho Central de Arqueologia para tirar partes de edifícios de igrejas com o intuito de as colocar de volta no seu devido lugar, o original - o templo de Apolo em Amyclae, localidade perto do sítio da antiga Esparta.
O templo de Apolo em Amyclae é
considerado como uma das mais enigmáticas edificações religiosas da Antiguidade.
Trata-se de um templo de alguma dimensão erigido no século sexto a.c.. Inclui um
grande trono no seu centro, destinado ao Deus. A estátua de Apolo seria
eventualmente mais alta do que o próprio templo, alcançando os catorze metros e
meio. O templo foi inteiramente feito em mármore e elaboradamente decorado pelo
famoso escultor e arquitecto Vathycles, de Magnésia, cidade grega sita na Ásia
Menor.
Durante quarenta anos, os arqueólogos,
começando com Angelos Delivorrias, que trabalhou nas ruínas de Esparta entre
1966 e 1968, e é actualmente director do Projecto de Pesquisa, começou a
registar fragmentos do templo espalhados pela região. Foram identificados vários
elementos arquitectónicos, maioritariamente do trono acima referido, entre os
quais se encontram duas bases na forma de pés de leão, de noventa centímetros de
comprimento cada. O arqueólogo Manolis Korres, por seu turno, apresentou ao
Conselho Central de Arqueologia um plano, delineado desde 2005, de escavação e
restauração para dignificar o monumento, que está de momento desfigurado e
irreconhecível. Sabe-se que as partes perdidas deste templo estão actualmente
integrados na igreja cristã de Agia Kyriaki, construída entre 1907 e 1920.
Significa isto que quem fez esta igreja, fê-la parcialmente com peças tiradas ao
antigo templo de Apolo, portanto,
do templo de um Deus pagão, prática habitual dos cristãos da época em
que o Cristianismo começou a ser imposto no Ocidente pela intimidação e pela
força. Foram encontradas no pórtico desta igreja nada menos do que
vinte partes arquitectónicas do altar e do trono do templo. Adicionalmente,
identificaram-se vários outros pedaços do templo de Apolo incorporados
em várias outras igrejas da região, tais como a do profeta Elias, em
Sklavochori, a de S. Nicolau e a de S. Teodoro. Outras peças do templo estão
guardadas no Museu de Esparta. O professor Delivorrias sugeriu que estas peças
deveriam ser restituídas ao templo de Apolo. O
arquitecto Themistocles Mpilis afirmou por sua vez, no Conselho Central de
Arqueologia, que é necessária a extracção de antigas partes do templo de
Apolo que hoje
fazem parte do interior de igrejas, para que a equipa possa observar os outros
lados das paredes em busca de mais partes do templo pagão. Um outro arquitecto
afirma que as igrejas não serão afectadas, porque no lugar das peças retiradas
serão colocadas réplicas das mesmas.
E que afectasse, só se perdiam as que
caíam no chão e partiam... refiro-me às peças, evidentemente.
O caso está a suscitar grande oposição da parte
de cultores da cultura bizantina (cristã greco-romana), mas a caravana segue
caminho...
Um exemplo
para ser seguido em todo o continente europeu e adjacências indo-europeias, dos
Urais aos Açores, para que se faça Justiça não apenas histórica e até sagrada -
para que, mil e setecentos anos depois do início da grande usurpação cristã,
seja restaurada a verdadeira grandeza europeia, a pré-cristã, e acima de tudo,
voluntariamente ou não, seja devolvido aos
verdadeiros Deuses da Europa o que Lhes pertence por direito.
Contra os imperialismos religiosos
totalitários, urge tomar este e o caso de Ayodhya como
modelos.
Fonte:http://gladio.blogspot.com.br/2011/07/templo-de-apolo-em-esparta-sera.html
Sobre o Autor:
LORD
KRONUS
Admirador do Oculto e cinéfilo.
azerate666@hotmail.com
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