Inanna, na mitologia suméria, era uma irmã do deus-sol Utu, e se casou com o pastor Dumuzi, que a disputou com o agricultor Enkimdu, que, inicialmente, tinha a preferência da deusa.
Era a deusa (dingir) do
amor, do erotismo, da fecundidade e da fertilidade, entre os antigos Sumérios, sendo associada ao planeta Vénus. Era
especialmente cultuada em Ur, mas era alvo de
culto em todas as cidades sumérias.
A sacerdotisa Enheduana compôs 42 hinos em sua homenagem; estes hinos são uma das principais
fontes sobre a mitologia suméria.
Surge em praticamente
todos os mitos, sobretudo pelo seu carácter de deusa do amor (embora seja sempre
referida como a virgem Inanna); por exemplo, como a deusa se tivesse
apaixonado pelo jovem Dumuzi, tendo este morrido, a deusa desceu aos Infernos para o resgatar dos mortos, para
que este pudesse dar vida à humanidade, agora transformado em deus da
agricultura e da vegetação.
É cognata das deusas
semitas da Mesopotâmia (Ishtar) e de
Canaã (Asterote e
Anat), tanto em termos de mitologia como de
significado.
O dia 2 de
Janeiro é tradicionalmente consagrado a esta deusa.
Sobre o Autor:
LORD
KRONUS
Admirador do Oculto e cinéfilo.
azerate666@hotmail.com
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