H. R. GIGER

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Hans Rudolf "Ruedi" Giger (IPA: [ˈɡi ɡɚ]) (Chur, 5 de Fevereiro de 1940) é um artista plástico suíço com obras no campo da pintura, escultura, design de comunicação e de interiores e cinema. Ligado à corrente do surrealismo e da arte fantástica, H.R. Giger (como é conhecido no mundo da Arte) cedo se destacou pela sua técnica extrema na utilização do aerógrafo em detrimento do pincel, e, pela sua temática trabalhada nos limites de horror e do erotismo.






Com a utilização da aerografia - técnica muito utilizada pelos pintores hiper-realistas norte-americanos -, conduziu a arte do fantástico para um patamar técnico superior, criando cenários e ambientes "ultra-realistas" incomuns, quase palpáveis. Destas obras destacam-se "masterpieces" como "Birthmachine" de 1967 e "The Spell I" de 1973, entre outras.

Sempre inovador, viria posteriormente a desenvolver inúmeras obras em
3D e mesmo novos processos plásticos, como a utilização de fotocopiadoras xerox como método de obter novos grafismos.

Giger é autor de um dos mais conhecidos cenários e "monstros" da história do cinema, o Alien, cujo primeiro filme, da saga - no qual trabalhou -, lhe proporcionou um Oscar para Melhores Efeitos Especiais. É dos autores mais copiados e plagiados da Arte Contemporânea.

Vida e carreira
Ele disse que seu pai via a arte como uma "profissão que o deixaria sem uma migalha de pão", e fortemente o incentivou aos estudos farmacêuticos. Apesar disso, em 1962, mudou-se para Zurique, onde estudou arquitetura e desenho industrial na Escola de Artes Aplicadas, até 1970. Giger teve um relacionamento com a atriz suíça Li Tobler, até que ela se suicidou em 1975. Casou-se com Mia Bonzanigo em 1979, eles se separaram um ano e meio mais tarde.

O estilo de Giger e sua temática têm sido influentes. Seu projeto para o Alien foi inspirado por sua pintura Necronom IV e lhe rendeu um Oscar em 1980. Seus livros de pinturas, particularmente Necronomicon e Necronomicon II (1985), e o aparecimento frequente de sua arte na revista Omni continuou sua ascensão para a proeminência internacional. Giger também é conhecido por seus trabalhos artísticos em vários álbuns de música.

Em 1998 Giger adquiriu o Château St. Germain, em Gruyères, na Suíça, que agora abriga o Museu H.R. Giger, um repositório permanente de seu trabalho.

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