Shamballa e a Corrente Mágica Turaniana (Dharmagupta)

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A Ordem do Lotus Negro (O.L.N) é também conhecida como Fraternidade Hermética da Luz ou Fraternitas Lucis Hermeticae (F.L.H) da qual recebemos a transmissão de nossa linhagem (no espírito, se não uma linhagem direta).

A Fraternidade da Luz Hermética foi criada pelo afro-americano Pascal B. Randolph (1875-1875). Randolph foi um médico americano, ocultista, espiritualista, médium de transe, e escritor. Ele ficou conhecido como a primeira pessoa a revelar a doutrina sexual dos rosacruzes na América do Norte.

Tendo viajado bastante Randolph estava ligado, tanto filosófico como magicamente, às correntes iniciáticas orientais, particularmente o tantrismo hindu-budista e as seitas  do esoterismo islâmico (sufis) existentes no Oriente Médio.

O sistema iniciático de bases tibetanas da F.L.H foi incorporado ao sistema maçônico da Ordo Templi Orientis (O.T.O). Poucos sabem mas a Fraternidade da Luz Hermética foi o sistema original de três graus da O.T.O pré-Crowleyana.

O autor do presente artigo que se oculta, há anos, sob o nome Dharmagupta afirma que apesar de não utilizar a sigla O.T.O é detentor de uma linhagem autorizada de um dos ramos da ordem. 

Entretanto, devido a fragmentação do sistema O.T.O no mundo inteiro houve inevitável e gradativamente uma perda dos contatos  com a fonte de seus mistérios originais. Assim Dharmagupta decidiu reformular a ordem através de nova fórmula mágica que 
 contemplasse os ritos e práticas necessários para restabelecer a conexão espiritual perdida. Foi assim que nasceu a Ordem do Lótus Negro (O.L.N). Nós da O.L.N temos a convicção que Randolph foi emissário de uma antiga tradição oculta hoje praticamente desaparecida. Essa corrente astral ou tradição oculta é denominada shambálica-turaniana a qual a Ordem do Lótus Negro trabalha em conexão espiritual (samaya em sânscrito). Foi essa tradição primordial que está na base da antiga religião chinesa, em seguida as suas manifestações complementares, como o Taoísmo e, posteriormente, o Confucionismo; e que, ademais pertencem às antigas tradições mongóis, o Shintoísmo japonés e o Bon Tibetano. 

Assim a tradição magística da O.L.N representa o renascimento daquilo que se convencionou chamar de Xamanismo Hiperbóreo, testemunha tardia da Tradição Primordial e que uma vez, a milhares de anos, foi praticado na  Grande Turânia, na região central da Ásia Central. É através dessa corrente astral que recebemos o comando vibratório de nossa raiz espiritual.

  

                                                                                                                           
                                                
                                      Comunicação com Entidades Superiores 

Randolph acreditava numa Presença Inteligente, do Poder e da Força que refletia no Universo através do Espelho Akáshico do Tempo (passado, presente e futuro). Ele afirmava que existem seres e inteligências sobre-humanas (serafins, vajrassatvas etc) que habitam mundos invisíveis para a visão comum e que apenas aos iniciados foi dada a felicidade de contemplação. Esses mundos são esferas espaciais povoadas por inteligências superiores em formas fluídicas e mesmo sólidas. Randolph acreditava que podemos contatar estes seres sobre-humanos através dos ritos de Alta Magia. O contato com outras esferas de vida e consciência é possível, estando submetido às leis naturais que regem o Universo, seja ele visível ou invisível.

Os iniciados da Fraternidade da Luz Hermética visavam, principalmente, a comunhão voluntária com Poderes e Entidades Transcendentais além do Véu da consciência. Seus rituais esotéricos envolviam o uso de espelhos mágicos para desenvolver a clarividência, e outros poderes psíquicos. Randolph dizia que o iniciado pode ter acesso às dimensões habitadas pelos seres invisíveis e confirmar suas existências. 

Somente com a exaltação da consciência (método tibetano chamado sialam), pode-se evocar as imagens desses seres poderosos no Espelho, pois elas são sobre-humanas. Através da prática assídua o iniciado desenvolve seu Corpo de Luz e transforma-se em um Ser de dupla-conscientização. Isso significa que sua consciência humana fica unida, simbioticamente, a uma Consciência Superior não-humana para com ela aprender e evoluir. Os tibetanos chamam isso de Tulkuísmo. A mente de um ser de alta envergadura espiritual prolonga-se - desde os planos invisíveis - na mente de seus "Tulkus".






                                                Gnose Estelar Antediluviana


Embora não exista comprovação histórica (apenas indícios) nós da Ordem do Lótus Negro acreditamos que Randolph ensinava uma síntese de conhecimento mágico oriundo dos povos de origem turaniana. Costuma-se chamar-lhe também de “Xamanismo da Mongólia” embora os mongóis receberam-no dos turanianos que viviam na Sibéria Oriental. Tanto os turânianos  como os mongólicos (seus sucessores) foram chamadas de “raças amarelas”, devido à cor da tez de seus corpos. Através de migrações sucessivas os pré-históricos acádios, povo semita de origem turaniana, trouxeram a cultura asiática a MesopotâmicaMuitos dos assustadores ritos taumatúrgicos dos feiticeiros babilônicos da era pré-semita foram preservados nos tabletes de barro e na vasta biblioteca do Rei Assurbanípal. 

O  antigo Reino de Turânia pode representar a Hiperbórea em seu sentido amplo, uma esfera desconhecida para além do Norte muito distante (daí a palavra grega "hiper-boreas", literalmente o que está "ao norte do Vento Norte") o mundo do barbarismo e morada dos seres infernais. Lendas antediluvianas afirmam que a Hiperbórea foi habitada pelos últimos remanescentes da raça que precedeu a nossa e que se convencionou a chamar " a raça das sombras" (Pritis Lunares da Doutrina Secreta de Helena Petrona Blavatsky, HPB). Por ser uma raça de Seres Etéreos não deixou marcas e nem vestígios no Plano Físico.  A teosofia afirma que essa raça habitava o continente Boreal, que submergiu, seguindo depois o Austral. 

Seja verdadeira ou não essa história sabemos hoje que as áreas de difusão geográfica da Magia Turaniana foram vastas e incluem a população mongólica assim como as práticas xamanísticas dos chineses, japoneses e outros povos do Extremo Oriente. Mais de uma autoridade aceita que pode muito bem haver uma continuidade de tradição transmitida entre os povos mongóis. Os akádios foram herdeiros de colônias mongólicas e turanianas na Ásia Central. Os turanianos deixaram traços de sua raça em índios norte-americanos e nos húngaros. Também, conforme demonstram alguns historiadores, os escandinavos pré-históricos herdaram das tribos do Norte uma considerável tradição mágica. 




                                            Shamballa - A Cidade dos Filhos de Deus



Para Blavastky os turânianos primitivos era a quarta sub-raça atlante e que diz que desde a sua origem estava imbuída do espírito de colonização, o que ela levou a cabo numa escala considerável.  Diz-se que essa raça deturpou-se com reis opressores que se proclamavam deuses, com idolatrias e com o uso da magia negra etc. Nós da Ordem do Lótus Negro (O.L.N) acreditamos que a Magia Turaniana seja, talvez, fragmentos deturpados de um antigo Culto Sabeano (ou Estelar) que existiu há cerca de 75.000 anos atrás e cujos princípios remontam um conhecimento mágico herdado da raça vermelha, isto é, da civilização Atlante que, possivelmente, receberam-no da desaparecida civilização Lemuriana a cerca de cem mil anos atrás. Lemúria é considerado o primeiro lugar onde a humanidade encarnou, e a medida que a civilização lemuriana progrediu, os habitantes desceram de um estado mais espiritual para as emoções mais egoístas. 
Seja como for a Magia Turaniana foi levada pelos nômades ao Deserto de Gobi (entre a Mongólia e a China) ainda em tempos pré-históricos. Lá ela sobreviveu em cultos esotéricos ligados a lenda de Shamballa, a cidade invisível das areias de Gobi, governada pelo Rei do Mundo, guardada pelos terríveis gênios djins (criadores de miragens). Dizem os teósofos que Shamballa era a "morada dos deuses" (ou dos mestres ascensos) e foi habitada pelos últimos vestígios de uma raça que precedeu a nossa. Essa cidade teria sido o farol e o coração da Fraternidade Branca na Terra e se tornou a capital de um imenso império que compreendia o conjunto da Ásia Oriental e Central. Shamballa, a Cidade dos Filhos de Deus, esteve em seu apogeu 45.000 a.C e durou até o último período glacial (entre 12 e 16 mil anos atrás).
Não sabemos o que é lenda ou historicamente verdadeiro em relação ao antigo reino de Shamballa. Devemos também levar em conta que uma lenda não significa uma mentira, nem tão pouco uma verdade absoluta, o que devemos considerar é que uma história tão antiga, como a relacionada a Shamballa, para ter sobrevivido na mente das pessoas, deve ter no mínimo uma parcela de fatos verídicos. Independente de se levar Shamballa em conta os arqueólogos comprovaram que formas acadianas (mongólicas) puras da Magia Turaniana foram preservadas nos tabletes de argila de coleções, como as da Biblioteca do Palácio de Assurbanipal (Assíria). A maioria dos textos da Biblioteca Real formava uma obra colossal de Magia redigida em acadiano, isto é em língua derivada do turaniano, aparentada aos idiomas fenício e tártaro.  
Atualmente não existe dúvidas que parte desse conhecimento sobreviveu nas várias fraternidades gnósticas na região do Mar Morto até, pelo menos, o século II d.C. 
A O.L.N criou um núcleo de ocultismo experimental orientado para a investigação da tradição mágica turaniana, e outras, ligadas a história oculta do planeta.

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