Depois de cortar as asas,
andou entre os homens.
Cortou, puxando, em dor,
com toda o ser que tinha.
O pó ficou nos dedos,
ele cheirou, um elo doido
o fez ver samba-enredos
sem camisola.
Voou pra terra,
escorregando num arco-íris.
Ao colidir com avião,
caiu no chão.
Atravessou uma avenida
Fora da faixa.
Do outro lado, viu coloridas
palavras-lixo.
Pegou-as e devolveu-as aos silentes próximos.
Depois voltou ao ponto de origem.
Foi dando da raiz de suas asas
pedaços sonolentos aos mortos
pássaros dos beirais,
enquanto esperava o próximo arco-íris.
andou entre os homens.
Cortou, puxando, em dor,
com toda o ser que tinha.
O pó ficou nos dedos,
ele cheirou, um elo doido
o fez ver samba-enredos
sem camisola.
Voou pra terra,
escorregando num arco-íris.
Ao colidir com avião,
caiu no chão.
Atravessou uma avenida
Fora da faixa.
Do outro lado, viu coloridas
palavras-lixo.
Pegou-as e devolveu-as aos silentes próximos.
Depois voltou ao ponto de origem.
Foi dando da raiz de suas asas
pedaços sonolentos aos mortos
pássaros dos beirais,
enquanto esperava o próximo arco-íris.
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