Faz o que tu queres há de ser tudo da Lei.
Este texto tratará do problema da mentalidade escrava, da inércia e especialmente das palavras do Livro da Lei, "os escravos servirão."
Aiwass, o ministro de Hoor-paar-kraat deu a nosso profeta uma nova lei, que se aplicada corretamente, quebraria as correntes dos escravos. Como é que o aspirante deveria se defrontar com seus problemas e sobressair-se como um rei?
Deixe-nos começar um elaborado estudo começando pela raiz do problema.
Uma pessoa que apelasse para brutalidade seria um escravo? Eu teria que dizer sim e não, desde que tal pessoa não tivesse um passado que a condenasse. Neste caso, seria o mesmo que dizer que tal pessoa, se defrontaria com a inércia pois estaria longe de vivenciar um êxtase refinado, sendo que neste caso o correto seria nos termos de alinhar-se com as energias próprias de um guerreiro que resistem a escravidão dos sentidos. Certamente, existe um caminho em nosso meio para conter a brutalidade da pessoa, nós o chamamos de ordálio do fogo o qual se opõe diretamente a escravidão dos sentidos, além de ser um método mais durável e eficiente.
A frase "Os escravos servirão" não enfatizam necessariamente a legalização da escravidão em um governo, e sim tocamos no ponto simples de que as pessoas que deixam escravizar-se pelos sentidos servirão com ou sem um mestre. Assim o dogmatismo rígido do velho aeon, ou seja, as correntes de pensamento mecânicas e as correntes das lojas negras, serão sempre escravizados pelos sentidos. Não obstante, os piores escravos são aqueles que sabem, compreendem e tentam praticar as nossas Leis Sagradas e percebem que não possuem condições para vencer a si mesmo ou aplicar uma auto-disciplina para manifestar corretamente a Lei nos planos mentais e físicos.
Tal é a falha de um de meus estudantes dominar algo tão simples quanto a dificuldade de manter limpa a sua mente. Passa por todos os testes mas falha na manifestação final do mesmo. Este estudante é um exemplo excelente de alguém que ao passar pelo fogo pode ser queimado por sua fúria impetuosa, ou para vir através desta porta que lhe foi aberta mas tem o seu "Nephesh" extremamente disordenado. Em um sentido mais amplo, a sua roupagem carnal de escravo será queimado no ordálio acima. Assim se este estudante for queimado vivo por este ordálio então talvez em uma próxima vida ele retorne para enfrentar o mesmo ordálio. Não? Bem, a morte espera os cães!
Além do Nephesh disordenado como do estudante que não consegue se disciplinar para limpar sua mente ou seu interior, nós temos o escravo com mentalidade de um estudante que procura fazer histórias à outros aspirantes numa tentativa de justificar seu fraco nível de existência. Muitos vieram ao círculo ou aproximam-se do círculo com este problema que é etiquetado como um Nephesh disordenado. Você encontrará aqueles que tentam reivindicar a linhagem do A.'.A.'., os cujos cristicismo de outros Thelemitas copiam ou que reivindicam uma posição nesta categoria. Pensam que é verdadeira a consequência do que dizem, mas no entanto, confundem a realidade dos fatos.
Naturalmente, nunca são fatos corretos. O mestre indica-nos, "branco é branco é o chicote do capataz, preto é branca a senha do escravo." O ruach disordenado é um problema constante nos caminhos da iniciação. O dilema multiplica-se desde que a pessoa com o ruach disordenado é geralmente extremamente inteligente e não pode acreditar que a "razão" é uma mentira nem pode eles compreenderem uma pessoa que seja alinhada aos planos sobrenaturais.
Todos aqueles que vivem a maioria de suas vidas na escravidão de seus sentidos, que se professam ser Thelemitas ou não, não compreendem pois são como 8 ou 80. 418 manifesta-se na elevação destes princípios, não podem ver a floresta para chegar até as árvores até que estes ordálios principais mencionados no Livro da Lei cheguem até elas.
Não ocorreu aos muitos Thelemitas que há Thelemitas que reivindicam simplesmente este título, não se deixando realmente acreditar que alguns podem não ser um de nós. (Especialmente quando aplicado a si mesmos.) Não ser um de nós é escravizar-se permanentemente. Para aqueles são infelizes e fracos que você deve deixá-los de lado. São covardes incuráveis, mentirosos, de mente fraca, e ladrões que não podem ser como nós pois são incapazes fazerem uma Iniciação. São aqueles cuja morte permanente ocorre sem deixar o plano terrestre. O Livro da Lei define tal estado com termos incertos, "Lá é a morte para os cães."
É infinitamente apropriado indicar que você tendo seus corpos mental e espiritual em estado de ruach e do nephesh disciplinados o seu entendimento a planos mais elevados, se manifestará em seu veículo físico, você jamais estará incorrendo de tornar-se um autômato.
Portanto, purifique-se consequentemente de suas grandes impurezas e traga para dentro de si a força manifestada da besta e o Deus vivo dentro do sacerdote, sim, a força manifestada da besta e o Deus vivo dentro do sacerdote!
Amor é a lei, amor sob vontade.
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