Na tela, desumanidades
zumbindo.
A platéia é sisuda
e ainda dorme.
A mão dobra
e se agarra à luz do foco.
O ator a buscar
suada substância.
O personagem não quer acordar.
Sonha na tela com a Tela.
Nas ruas, também se entrelaçam sonhos.
Nas casas, nos espaços mais diversos.
No papel, a busca do Além-Território.
No País Onde Enterram Direitos,
ofertam ódio como fosse pros Santos.
Punem corpos por amor.
A Tradição do Des
se fortalece e mata.
Mandam Deus pra UTI.
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