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LaVey sobre as bandas "satânicas"

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      "De fato a simbologia satânica é a única coisa que mantém vivo certo tipo de rock nos últimos anos. Desde a MTV, as bandas se baseiam inteiramente no visual. O que mais poderiam vender? Realmente não podem basearem-se em nenhum mérito musical... Os jovens atualmente compram discos como se fossem credenciais que indiquem serem membros de algo. Reconhecem que não escutam as palavras, que somente lhes agrada o que o visual transmite — e a imagética satânica é a mais impresionante. Ademais obtêm a sensação de serem rebeldes, coisa que a maioria dos jovens necessita. A indústria musical não têm muita coisa para vender, por isso foram em busca dos ícones mais poderosos que pudessem encontrar — o Satanismo. Porém — com a exceção de King Diamond, que tem a valentia de apoiar abertamente o Satanismo e não oculta sua dedicação a ele — todas estas bandas negam estrondosamente as acusações de estar defendendo a adoração do Diabo — tudo é somente uma brincadeira... Não é nada mais que a velha história de usar o nome do Diabo para rechear os bolsos, sem querer jogar realmente o jogo do Diabo."

Anton LaVey, citado por Blanche Barton em The Secret Life of a Satanist.

ROTTING CHRIST & A BUSCA DO CONHECIMENTO ANTIGO

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Das 11 músicas do mais recente lançamento da banda Rotting Christ — Kata Ton Daimona Eaytoy "Cine iubeşte şi lasă" é a única que abre com um piano vibrante e a voz fascinante de Souzana Vougioukli que segundo o líder da banda, Sakis Tolis, "é a mais obscura". Vougioukli e sua irmã Eleni seguram as rédeas de “Cine iubeşte şi lasă” por mais de dois tensos minutos antes dos veteranos do black-metal grego juntarem-se para uma nefasta marcha através do folclore romeno. No final da canção — uma releitura de uma música tradicional romena baseada numa maldição da Transilvânia — os colaboradores se reúnem como uma massa de fogo negro.

“Esta é, em minha opinião, a obra mais diferente do álbum”, disse Tolis.

Isso realmente quer dizer muito, considerando-se que Kata Ton Daimona Eaytoy também incorpora gaitas de foles e é inspirado no vasto território lírico de mitos maias, incas, gregos e eslavos. Tolis considera isto tudo “uma jornada através do conhecimento das antigas civilizações e pelo ocultismo que ascende do lado obscuro de cada um deles”.

Gravado em Atenas e mixado por Jens Borgen (Opeth, Katatonia) na Suécia, este é 12º álbum da Rotting Christ lançado desde sua formação em 1988. É tão dramático e teatral como Aeolo, de 2010, que contou com um coro grego tradicional e pesada influência folk. Por outro lado a melodia e ampla experimentação técnica reinou no último álbum. Kata Ton Daimona Eaytoy entretece com o misticismo multicultural e  grooves ritualísticos. As letras, segundo Tolis, foram "baseadas mais em uma profunda busca do self, em vez do processo prático de pensar apenas no riff".

A primeira oferenda, "In Yumen / Xibalba", se desdobra com uma cadência pastosa embebida em uma obscura psicodelia - elementos que ressurgem em todo o álbum o banhando na atmosfera ocultista.

Apropriadamente, o título do álbum é uma tradução livre de "faze o que tu queres" — a máxima ocultista de Aleister Crowley no Livro da Lei. Tolis diz que a declaração não é um conceito para Kata Ton Daimona Eaytoy mas é "bastante concordante" com a filosofia da banda. "Um mergulho profundo no conhecimento oculto do passado me levou a criar este álbum", diz ele. "Eu não tenho mensagem especial. Eu só quero que você faça sua fuga da vida cotidiana e viaje comigo para o passado".

Adaptado por Lizza Bathory a partir de Interview: Rotting Christ’s quest for ancient knowledge

GHOST B.C. E O DIABO NA MÚSICA

Ghost é uma banda sueca, formada em 2008, que conta até agora com dois cds (Opus Eponymus e Infestissuman) e alguns EP's. O som da banda se destaca por remeter aos anos 80, e indo na contramão de outras bandas com temática “Satanista”, sendo bem suave e tranquilo, com vocais limpos e instrumental muitas vezes calmo.

A banda é formada por Papa Emeritus (Atualmente pelo Papa Emeritus II – valendo lembrar “Ememeritus”, do Latim “Aquele que foi eleito, que mereceu”) e pelos “Ghouls sem nome”, que se identificam apenas pelos símbolos alquímicos dos 5 elementos (incluindo o Éter). Não, eles nunca disseram e nem pretendem dizer quem são. Isso, a meu ver, cria uma atmosfera ainda mais voltada ao Satanismo – não pelo “mistério” das identidades, mas pela ausência total de Ego. Todos sendo iguais e anônimos, destruindo o Ego e gerando uma coletividade que achei muito digna de determinadas correntes satanistas…

Não posso afirmar que a banda de fato é ocultista, mas duas coisas são fato: A primeira é que as letras devem ser cuidadosamente analisadas, pois a banda realmente estudou o que diz. E a segunda, ocultistas/satanistas ou não, Ghost BC passa uma mensagem por si mesmos, criticando a Igreja Católica e religiões em geral e sobre o medo que o homem possui do Sobrenatural.

E é justamente a carga de peso ocultista na banda que fez render uma certa repercussão após o show da banda no Rock In Rio 2013. A “missa satânica” como o próprio Papa intitulou o show, recebeu vaias, foi chamada de “chata e tediosa”, teatral demais e – segundo alguns repórteres da Rede Globo, a banda foi tida como “nada assustadora, sem nenhuma exigência extravagante nos camarins, pedindo até comida vegetariana”. Ora, caímos aí na mesma questão que abordei em meu texto “Satanismo Tradicional” publicado no Teoria da Conspiração: Um Satanista deve render-se a estereótipos comportamentais e ser um mau educado, imprestável e exercer de má fé sua função? Críticas infundadas a parte, o visual e as letras da banda, que são bem explícitas, levaram revolta aos “metaleiros que resolveram bancar bons cristãos” enquanto se entorpeciam de maconha durante o show. E mais revolta ainda nas redes sociais evangélicas/ católicas. É, dessa vez pisaram no pé dos católicos brasileiros também.

Honestamente eu já esperava por algo assim, em uma sociedade hipócrita a ponto de sexo com menores ser algo incentivado e explicitado, mas meramente dizer as palavras “Hail Satan” em um refrão deva ser totalmente censurado sem piedade! De fato, o Ghost B.C. é a última coisa nisso que realmente assusta.

Há de se mencionar a reação contrária do público, em geral. Enquanto eu (e mais grande parte à minha volta) entoávamos as letras, eu podia ouvir um ou dois em volta dizendo absurdos como “eles só pagam de satanistas pra imitar o Ozzy”, “Slayer que é satanista de verdade” e outras coisas do mesmo valor absurdo. Ainda assim, essa interferência estúpida e a falta de etiqueta (já esperada) do povão brasileiro não interferiu no grande concerto que aconteceu. Ver a banda ao vivo é uma experiência muito agradável, realmente.

Quase uma missa satânica verdadeiramente, causando revolta em muitos e agradando a poucos – exatamente como o Satanismo deve ser!

Se o Ghost queria ser o “Diabo na música“, definitivamente conseguiram essa atenção. A banda mais odiada, comentada e censurada no RiR. Definitivamente, eles merecem os títulos que apresentam.

Eu, aproveitei para durante algumas músicas, erguer um sigilo que pintei em uma folha, para da mesma forma que feito anteriormente em um show do Metallica durante a criação de uma Egrégora, eu captasse a gnose/energia necessária nesse show e canalizasse para um sigilo de intento. O fiz (obviamente de forma discreta) no momento que achei o ápice da apresentação (coincidentemente enquanto Papa Emeritus também ergueu suas mãos em forma de “benção”).

No fim, a noite valeu a pena. Uma ótima apresentação, com muito psicodrama, um som que valeu a pena curtir e uma banda perfeita de se assistir ao vivo. Nota 10 para essa experiência e – tenho certeza, para este experimento que realizo pela primeira vez em uma oportunidade épica.

FONTE: ARAUTO DO CHAOS

TANNHÄUSER UND DER SÄNGERKRIEG AUS WARTBURG (TANNHÄUSER E O TORNEIO DE TROVADORES DE WARTBURG)

Tannhäuser und der Sängerkrieg aus Wartburg (Tannhäuser e o torneio de trovadores de Wartburg, em alemão) é uma ópera em três atos com a música de Richard Wagner, e com o libreto do próprio compositor. Estreou no ano de 1845 na cidade Dresden, na Alemanha.

Sinopse

Baseada numa lenda medieval, conta a história de Tannhäuser, um menestrel que se deixa seduzir por uma mulher mundana, de nome Vênus, contrariando assim a defesa do torneio dos trovadores a que ele pertence de que o amor deve ser sublime e elevado.

Quando Tannhäuser defende deliberadamente o amor carnal de Vênus, é reprimido pelos trovadores e consolado apenas por Isabel, uma virgem que o ama muito. É-lhe dito que sua única chance de perdão é dirigir-se ao Vaticano e rogar o perdão do Papa.

Tannhäuser segue, então, com o torneio até Roma, mas de maneira auto-punitiva: dormindo sobre a neve, enquanto os demais estão no alojamento; caminhando descalço sobre o chão quente, passando fome, e ainda com os olhos vendados, para não ver as belas paisagens da Itália. Ao chegar diante do papa, em vez de obter o perdão, ouve o papa dizer que é mais fácil o cajado que ele segura florescer do que ele obter o perdão dos pecados, tanto no céu quanto na terra.

Odiando a igreja, Tannhäuser volta à Alemanha e Isabel sobe aos céus, rogando a Deus que interceda por ele. Os trovadores voltam com a notícia de que o cajado do papa floresceu, simbolizando que um pecador obteve no céu o perdão que não obteve na terra.

TRISTÃO E ISOLDA (TRISTAN UND ISOLDE)

Tristan und Isolde ("Tristão e Isolda", em alemão) é uma ópera em três atos com música e libreto do compositor alemão Richard Wagner, baseada em uma lenda medieval narrada por Gottfried Von Strassburg.

A estreia da obra foi em 10 de Junho de 1865, em Munique, no Teatro da Baviera, sob regência do maestro Hans von Bülow.

A partitura de Tristan und Isolde é um marco importantíssimo da música erudita moderna por apontar para a dissolução da tonalidade, cuja consequência será o
atonalismo do século XX.

SINOPSE:
1.º Ato

O 1º ato passa-se no navio do cavaleiro Tristão que transporta para a Cornualha Isolda, uma princesa irlandesa que vai casar com o velho rei Mark, tio de Tristão. Ao compreender o fascínio que sentem um pelo outro, a princesa pede à sua aia Brangânia que prepare uma taça com veneno para dar ao cavaleiro. Tristão bebe e Isolda partilha com ele a bebida. Só que Brangânia enganara-se e, em vez de veneno, pusera na taça um filtro de amor preparado pela mãe da princesa, transformando-se, a atração nascente entre os dois jovens, numa paixão mágica, irresistível. O êxtase dos dois é interrompido pelos gritos da tripulação que anunciam a proximidade da costa da Cornualha.

2.º Ato

A ação do 2º ato passa-se nos jardins do castelo do Rei da Cornualha onde Tristão e Isolda se entregam à sua paixão quando são interrompidos pelo escudeiro Kurvenal que vem avisar o cavaleiro que Melot, um cortesão, havia descoberto o secreto amor dos dois e se dispõe a denunciá-los ao Rei. Mas esse aviso chega demasiado tarde: o Rei já sabe de tudo e acusa Tristão de traição. O cavaleiro admite o crime de que é acusado e dispõe-se a tomar o caminho do exílio. É então que Melot desembainha a espada e o fere gravemente.

3.º Ato

A ação do último ato passa-se no castelo de Tristão na Bretanha. Gravemente ferido pelo golpe desferido por Melot, o cavaleiro entrega-se a uma tristeza profunda provocada pela separação da sua amada. Isolda chega. Vem tentar salvar Tristão através de certos poderes mágicos que possui. Ao vê-la, o cavaleiro arranca, delirante, as ligaduras que protegem a ferida, e cai morto nos seus braços. O Rei da Cornualha fora, entretanto, informado por Brangânia daquilo que acontecera no navio com a troca involuntária das bebidas, e compreende que a paixão dos dois jovens se deve ao poder mágico duma poção, tomada, inadvertidamente, por ambos. Foi assim que se dispôs a perdoar-lhes partindo ao seu encontro. Só que Kurvenal, o escudeiro de Tristão, ao ver aproximar-se do castelo o Rei com os seus homens, julga que vêm tomá-lo de assalto, e faz-lhes frente, matando Melot com um golpe fatal.

Indiferente às palavras do Rei e de Brangânia, Isolda contempla, em êxtase, o cadáver de Tristão, até que, sucumbindo à dor, cai morta sobre ele.