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Fafnir





Na mitologia nórdica, Fafnir é o filho do rei anão Hreidmar e irmão de Regin e Ótr.

Na Saga dos Volsungos, ele é um anão com um braço poderoso e uma alma sem medo. Certo dia, Loki vê Ótr - filho de Hreidmar - com um peixe, o confunde com uma lontra e o mata. Após Ótr ser morto, Hreidmar recebe o Andvarinaut como recompensa, um anel amaldiçoado. Fafnir e Regin matam seu pai pelo ouro, mas Fafnir decide tomar posse completa do tesouro e se torna um dragão.

Regin envia seu aprendiz Siegfried para matá-lo, e o jovem parte para a toca do inimigo. Siegfried então mata o dragão Fafnir com um golpe de sua espada Gram, e se banha com o sangue do inimigo para ter invulnerabilidade, exceto por um dos ombros, coberto por uma folha. Regin então pede a Siegfried o coração de Fafnir, e Siegfried também bebe um pouco do sangue do dragão, ganhando a habilidade de entender a língua dos pássaros. Os pássaros o alertam para matar Regin, que tramava a morte do jovem. Siegfried cumpre o pedido, mata Regin e consome o coração de Fafnir, recebendo o dom da sabedoria.

- Sua história consta nas quatro óperas de Richard Wagner conhecidas como O Anel do Nibelungo (Der ring des Nibelungen), sob nome Fafner. Entretanto, começa como um gigante ao invés de anão, antes de se transformar em dragão.


 
Sobre o Autor:
LORD KRONUS
LORD KRONUS
Admirador do Oculto e cinéfilo. azerate666@hotmail.com Confira mais textos deste autor clicando aqui

Gylfaginning (O Engano de Gylfi — A Alucinação de Gylfi)

Os mitos e lendas dos antigos escandinavos sobreviveram melhor do que os de qualquer outro povo germânico. Isto é possível, em grande parte, graças aos islandeses, que, não muito tempo depois de terem sido convertidos ao cristianismo, desenvolveram a mais extensa literatura vernácula de qualquer outra sociedade medieval. A princípio seus escritos estavam amplamente preocupado com materiais religiosos cristãos, mas com o tempo eles se tornaram interessados em escrever sobre sua própria cultura e história também.

O mais famoso escritor medieval islandês foi Snorri Sturluson (1179-1241). Ele escreveu uma série de livros, incluindo um mais conhecido como Edda em Prosa, que contém uma grande quantidade de material mitológico escandinavo. Snorri era um grande poeta, bem como um grande escritor, e ele preferia um tipo antiquado de poesia muito usada na escandinava pré-cristã. Durante os tempos de Snorri, no entanto, a Igreja Cristã fortemente desencorajava tudo o que estava relacionado com o passado pagão. Parcialmente devido a isto, o tipo de poesia que Snorri gostava foi se tornando impopular e foi sendo substituído por novos estilos de poesia.

Snorri escreveu o Edda em Prosa como um manual de instruções sobre como escrever no velho estilo de poesia que ele gostava. Ele incluiu muitos dos antigos mitos e histórias para que as pessoas soubessem como usá-las na poesia. Como cristão, Snorri não quis apresentar os mitos como se ele próprio acreditasse neles. Então ele começou o Edda em Prosa com uma história de sua autoria sobre um rei da Suécia chamado Gylfi que se disfarça como um viajante chamado Gangleri e parte em uma viagem para visitar os Æsir, e adquirir conhecimento a partir deles. Os Æsir ou Ases, segundo a mitologia nórdica, é um clã de deuses que residem em Ásgarðr (Asgard), ou seja, a Terra dos Æsir (As = Aesir. Gard = Terra ), mas Christian Snorri descreveu-os simplesmente como homens muito poderosos. Quando Gylfi / Gangleri encontrou os Æsir, e fazê-lhes muitas perguntas sobre a criação do mundo e os seres que viveram na mesma. Os senhores, responderam com muitos mitos e histórias. Snorri escreve que os Æsir; estavam tentando enganar Gylfi / Gangleri para acreditar nessas histórias, desta forma ele pôde escrever tudo sobre os antigos mitos pagãos, sem entrar em conflito com a Igreja Cristã. Por isso, a primeira seção do Edda em Prosa é chamado de "O Engano de Gylfi" (ou Gylfaginning).

Snorri explica o material mitológico através de perguntas do Gylfi / Gangleri para os Æsir, e tendo um dos Æsir; respondido com uma longa história ou alguma outra informação mitológica.

É difícil dizer como genuinamente são os mitos sobre os quais Snorri escreveu. Até o momento em que Snorri escreveu, o povo islandês já era cristão a mais de duzentos anos e muitas das velhas histórias podem terem sido esquecidas ou alteradas. Snorri provavelmente tentou remendar muitos pedaços de mitos juntando-os como melhor podia. Snorri, no entanto, bebeu muito da Bíblia e estudos clássicos (grego e romano) e esse conhecimento pode ter afetado a forma como ele reconstruiu os mitos. Ele pode até ter criado algumas coisas! Devido a isso, é preciso ter em mente, ao ler seu material, que os mitos que estão lendo podem não ser exatamente o mesmo que os mitos contados pelos escandinavos pré-cristãos.

Faça o download do O Gylfaginning em pdf.

FONTE: Harvard

Troll



Os trolls são criaturas antropomórficas do folclore escandinavo. Poderiam ser tanto como gigantes horrendos – como ogros – ou como pequenas criaturas semelhantes a goblins. Viviam em cavernas ou grutas subterrâneas.

Na literatura nórdica, apareceram com várias formas, e uma das mais famosas teria orelhas e nariz enormes. Nesses contos também lhes foram atribuídas várias características, como a transformação dessas criaturas em pedra, quando expostas à luz solar.

Características

Geralmente os trolls são descritos como criaturas humanoides, nada inteligentes mas muito trabalhadoras. Às vezes são descritos como gigantes nórdicos ou algo semelhante aos ogros, seus tamanhos variando a depender da história. Vivem por muito tempo, mais de mil anos; vivem em bando e são muito agressivos. Alguns são mais estranhos e raros, como os trolls do subterrâneo, que seriam menos inteligentes do que seus primos, porém mais fortes e agressivos, atingindo entre 2,35 m a 3,45 m de altura. Embora não considerados inteligentes, eram temidos, pois acreditava-se que dominavam a arte da ilusão e eram capazes de mudar de forma e de comer vorazmente tudo o que se lhes deparasse. Embora geralmente retratados como extremamente antissociais, cavernosos os trolls também eram descritos como pais protetores e carinhosos, literalmente protegendo sua prole a garras e dentes. No geral, tendem a criar os filhos do sexo oposto dos deles (se for uma troll fêmea, o pai cuida dela, e se for um macho, a mãe o cria).


Os trolls foram adaptados a muitas outras culturas e obras, como nas obras de J.R.R. Tolkien e J.K. Rowling.

No linguajar da Internet, "troll" é a definição aos que fazem uso de redes sociais para alterar o ambiente de paz, com postagens que promovem discórdias entre os membros.


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Goblins



Goblins são criaturas geralmente verdes que se assemelham a duendes. Fazem parte do folclore nórdico, nas lendas eles vivem fazendo brincadeiras de mau gosto. Podem ser equiparadas aos trasgos e tardos do folclore português.

Etimologia

O termo goblin origina-se do francês antigo "gobelin", evoluído do latim medieval "gobelinus", que parece estar relacionado a "cobalus", do grego κόβαλος (kóbalos): "enganador" ou "desonesto".

Histórico
 
Os goblins são normalmente associados ao mal. Diz-se que são feios e assustadores, fazem feitiçarias, estragam a comida, travam guerras contra os gnomos. Os RPGs normalmente incluem goblins em sua galeria de seres.

Em algumas mitologias os goblins possuem grande força. Normalmente por serem seres de pouca inteligência e hábitos selvagens, moram em cavernas ou pequenas cabanas construídas com paus e peles de animais. Sua grande capacidade de sobrevivência os faz seres presentes em quase qualquer ambiente, sendo possível serem encontrados em montanhas, pântanos, desertos, pedreiras, florestas ou cidades.

Vivem em bando, com uma comunidade precária semelhante a uma sociedade de homens primitivos. Dentre seus armamentos se encontra a clava, o machado de pedra, a zarabatana, além de pequenas lanças e pedras.

Eles pertencem ao grupo dos goblinóides dividindo-se em goblins, hobgoblins (parecidos aos goblins, porém maiores - de 1,40 m até a altura de um ser humano normal - e mais evoluídos) e os bugbears (maiores que um ser humano normal, muito mais fortes que os goblins e com a habilidade de se transformarem em ursos).

Na Finn Family Moomintroll, terceiro livro da série de Moomin de livros infantis de Tove Jansson, o Hobgoblin é uma estranha criatura mágica; até mesmo o seu chapéu, quando encontrado por outras criaturas, pode trabalhar todos os estranhos tipos de magia por si só. Embora ligeiramente assustador para aqueles que não o conhecem, o Hobgoblin é, de fato, uma criatura solitária e sensível, que pode conceder os desejos dos outros, mas não o seu próprio - a menos que alguém especificamente lhe peça por algo que ele quer e, em seguida, lhe dê aquilo que ele próprio criou.

Na mitologia de Tolkien os goblins, chamados Orcs, atacam as minas escuras de Moria ,matando todos os seres existentes no mesmo local. São um povo facilmente subjulgado, sentem medo do Demónio do mundo antigo, o Balrog criado por Morgoth,o primeiro senhor do escuro da Terra fantasiosa de Tolkien.

Em O Hobbit, de JRR Tolkien, Hobgoblins são uma ameaça, maior e mais forte forma de Goblins. Tolkien comentou mais tarde, numa carta, que através de mais estudos de folclore posteriormente ele tinha apreendido que "a afirmação de que hobgoblins seriam" uma espécie maior '[de Goblins] é o inverso do original da verdade." Tolkien então rebatizou-os de Uruks ou Uruk-hai, numa tentativa de corrigir seu erro.

Também em O Hobbit, Tolkien coloca o Bugbear Beorn como uma classe diversa dos Goblins (Orcs) e Hobgoblins (Uruk-hai), consistindo, inclusive, em um dos seres que ajudam Bilbo, Gandalf e Thorin Escudo de Carvalho.

Existem também goblins no jogo Magic: The Gathering. Geralmente são da cor vermelha que é a cor da furia e da emoção. São fracos e não muito inteligentes. Normalmente sabem apenas bater e morrer. Porem geralmente em grupos são fortes e rapidos, e sem piedade. No jogo também recebem o nome de mogg (eles são amarelos as vezes). aasadnjdasmd são as palavras magicas para se chamar um duende
 
Cultura Popular
 
Goblins (Duendes) são vistos na série de livros de J. K. Rowling Harry Potter
Goblins são servos de Mulgarath na série de livros As Crônicas de Spiderwick onde são retratados como sapos grotescos com pequenos chifres e caudas que nascem sem dentes e com comportamento caótico.
Artemis Fowl descreve como duendes entidades reptilianas com olhos sem pálpebras, línguas bifurcadas, e escamosa da pele. Os duendes da série são estúpidos e têm uma capacidade de evocar bolas de fogo .

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Bragi




Na mitologia nórdica, Bragi ou Brágui, é filho de Odin e deus da sabedoria e da poesia. É o protetor dos trovadores. Era casado com Iduna, deusa que concede juventude eterna aos deuses Æsir .

Na Lokassena, uma saga que conta como Loki invadiu um banquete dos deuses e os acusou com calúnias e verdades dolorosas; Bragi foi acusado por Loki de ser um deus efeminado, e ao defender o esposo, a deusa Idunna foi acusada de ser uma deusa adultera, e Bragi e Iduna se divorciaram.


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