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Algol, A Estrela Sinistra

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      A palavra “Algol” vem do árabe “Ras Al’Ghul”, significando “Cabeça do Demônio”. É uma estrela presente na constelação de Perseu, nomeada em homenagem ao Herói Grego que derrotou e decapitou a Górgona chamada Medusa, um monstro com cabelos de serpente e olhar petrificante. Tal Monstro encontrou sua condição na inveja que Athena tinha de sua beleza, condenando-a a tornar-se uma besta. No entanto esta estrela não representava um aspecto sinistro apenas nestas duas culturas.

      Por todo o mundo, esta estrela de brilho forte, mas inconstante foi sinal de mau agouro ou desgraças. Na astrologia Chinesa, o Algol é chamado de Tsi-Chi, e é relacionado a “Pilha de Cadáveres”, considerada a estrela culpada pelas cheias de Agosto, que destruía as colheitas e matava os despreparados.

      Para o povo hebreu, a estrela que portava os prelúdios de desgraça se chamava “Rosh Ha Shathan”, “A cabeça do adversário”, se referindo ao próprio inimigo de YHWH. A partir destas denominações e estudos sobre esta estrela, ela passou a ser um dos símbolos mais poderosos do adversário e da magicka de iluminação sinistra, cujo sigilo (um deles, desenvolvido por Michael Ford e utilizado na TOPH) é demonstrado acima.

     Algol (ou Beta Persei) pode ser visto ao Norte do Céu, na constelação de Perseu, ocupando o local que seria o “terceiro olho” da Medusa, cuja cabeça o herói segura pelos cabelos de serpentes. O Norte é a direção associada a entidades Luciferianas como Angra Mayniu (Ahriman) e sua corte de Devas, Az-Jeh e a própria Lilith como noiva de Samael-Lúcifer. A estrela e o sigilo adotados correspondem assim a uma forma de ascensão através do Caos, e a iluminação através da escuridão, onde o brilho das estrelas é mais forte.

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      O sigilo é constituído dos oito raios, representando oito emanações “Demoníacas” (no sentido grego da palavra – as emanações “angélicas” e “satânicas” destes raios) e manifestações Caóticas dentro do causal, com um pentagrama invertido dentro, representando os cinco elementos e o domínio sobre eles. Esta estrela pode reger o alcoolismo (Alcohol – Algol podem ter derivado da mesma raíz), o autoritarismo, a violência, decapitação/enforcamento e a perda da razão. Mas se bem controlado como Nexion natural de energia e aproveitado da forma correta, pode tornar o adepto o Herói que porta a cabeça da medusa (outra representação da estrela), fazendo-o um bom líder, intenso em suas ações, mas comedido e um grande destruidor de inimigos.

      A estrela também influi na Astrologia, movendo-se um grau a cada 72 anos (Número interessante, não?) e é relacionada a Kliphot de A’arab Zaraq, os corvos da Dispersão. Dentro da filosofia Yatukih, o Algol é utilizado como a auto maestria do “Yatuh” (feiticeiro) diante dos Daevas e de Ahriman, controlando o Caos interno para poder direcionar o Caos externo a seus fins.

      Além de tudo, a constelação de Perseu possui um evento muito interessante, que pode ser visto nos meses de julho-agosto, a passagem das Perseidas. Uma chuva fina de estrelas, um evento belo e poderoso, útil a todos aqueles que trabalham sob os auspícios deste misterioso astro e usufruem de seu Nexus de energia.

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Teurgia Goética (Dharmagupta)

 Obs: todas as fotos expostas neste artigo são da Ordem do Lotus Negro.
"A Magia Goética libera a consciência do cativeiro da existência individual. Ela permite (à consciência) elevar-se na imensidão cósmica. O resultado é uma loucura divina, uma inebriação dos sentidos que é, não obstante, perfeita e primorosamente controlada. A vontade mágika é projetada na esfera de seus mistérios mais profundos e interiores para consumar o casamento do indivíduo com sua divina fonte, que assume a forma do Sagrado Anjo Guardião."    (Kenneth Grant)


A Magia Goética reveste de um papel excepcional dentro das artes mágikas, atraindo muitos iniciados e curiosos em geral. Na idade média a crença em demônios e bruxas era disseminada. E o destino reservado aos acusados de bruxaria ou comércio com os demônios era serem queimados na fogueira, como no caso de Joana d’Arc, que se negou a admitir que seus contatos espirituais eram demoníacos. Ainda que fosse assim sempre existiram indivíduos que ousaram contestar as proibições da Igreja nessa época, muitos inclusive eram clérigos e pertenciam a ordens sacras. Eles se dedicaram as artes proibidas da Magia e os mistérios da demonologia foram por eles explorados, seus territórios mapeados, e seus habitantes explicitamente identificados.

De fato, o hábito de “demonizar” a magia veio de séculos de considerações a respeito dos demônios. 

A palavra “demônio” vem do grego daemom, originalmente significando um espírito ou gênio que tem uma posição intermediária entre os homens e os deuses. O conceito primitivo da palavra afasta-se do atual conceito Cristão. Na época da Grécia clássica, os demônios eram considerados gênios ou pequenos Anjos da Natureza e podiam ser tanto maléficos como benéficos. 

Com o desenvolvimento das religiões monoteístas, a significação simbólica de Demônio sofreu uma mudança radical, que os identifica com espíritos do mal (os Anjos caídos e rebeldes liderados por Lúcifer).


O mundo pagão grego pululava de daemons.

O daemon grego poderia ser descrito, de um modo geral, como uma força ou energia menos potente que a de “Theos”, ou Deus, mas muito mais potente que a dos seres humanos. As relações desse daemon com os humanos eram, ambivalentes, às vezes, os daemons tendiam a ser prestativos, outras vezes tinham comportamentos contrários. Sócrates, por exemplo, afirmava ser inspirado por um daemon pessoal.  


Os daemons, tais como os sátiros, ninfas, fadas, duendes, eram divindades secundárias, sem nomes individuais que povoavam ou povoam aquela dimensão intermediária entre deuses de primeira e segunda classes e os mortais.



A magia dos daemons envolvia evocações, operações mágicas variadas e adivinhações. Como quase todas as formas de magia na Grécia, à exceção da magia órfica, não era praticada por um clero oficial, mas pelos membros de grupos de camadas sociais inferiores.

Quando o cristianismo alcançou o poder com o imperador Constantino, a Magia foi proibida no ano 313, no Edito de Milão. A tendência geral do século III em diante será identificar a perseguição não só dos praticantes da magia e de outras ciências ocultas como de todas as formas de culto religioso pagão. A partir de então a Igreja acabou colocando a Magia sob a jurisdição do Diabo e a transformou em Magia Negra, cujo poder originava nos “demônios”.

Para a Igreja, o poder da Magia se originava nos “demônios”, que eram, aos olhos dos primeiros padres cristãos, simples espíritos do mal chefiados por Satã. Essa noção do mal absoluto encarnado em uma figura satânica era estranha às crenças e às práticas gregas, egípcias e babilônicas, países tidos como intimamente ligados às origens da Magia. Para os pagãos todos os deuses tinham um lado bom e outro mau, sendo que ambos eram necessários ao equilíbrio natural.

A palavra “demônio” passou a significar uma palavra malévola, inclinada à destruição ou, no mínimo, ao molestamento da humanidade. Mas a palavra vem do grego daemon, que significava qualquer espírito, bom ou mau, e alguns dos celebrados manuais de demonologia tratam de espíritos bons e maus igualmente. Essa energia ou força espiritual ocupava uma posição intermediária na hierarquia sobrenatural; posição esta, às vezes, um pouco parecida com a de um Deus menor e considerada capaz de interferir em todo aspecto da atividade humana, se assim quisesse ou fosse impelida (ou convidada) a fazer.

Um sistema de Magia Real
A magia goética sobrevive ainda e ainda hoje encontramos registros de muitas histórias que falam de seus resultados rápidos e potentes. Alan Bennet, o mestre de Aleister Crowley, em um dos seus primeiros encontros com o seu discípulo, em 1899, disse a ele:
“Pequeno irmão, estais mexendo com a Goetia.”
Crowley negou e disse que não valia nem a pena pronunciar o nome.
Bennet replicou:
“Nesse caso a Goetia está mexendo contigo.”

Crowley junto com o seu companheiro mágico George Cecil Jones, utilizou a Goetia e evocaram o demônio Buer, que a sua particularidade é a cura das doenças; os dois desejavam ajudar o mestre mágiko de Crowley, Alan Bennet, que era gravemente doente de asma: Bennet deveria viajar em lugares com o clima mais quente, mas não havia os meios para fazer isso. Foi então que Crowley e George Cecil Jones resolveram evocar o demônio Buer fazendo o mesmo aparecer visivelmente, mas como o seu aspecto não correspondia à descrição da Goetia, os dois pensaram que a operação tivesse fracassado. Pouco depois, segundo Aleister Crowley, as coisas começaram a andar bem de maneira milagrosa: Bennet conseguiu se transferir ao Sri Lanka, como desejava. Crowley entendeu que, no final das contas, a operação foi um sucesso.

Na Ordo Lotus Nigra temos muitos exemplos de resultados satisfatórios através da fórmulas de magia cerimonial, tanto teúrgicas como goéticas. As operações e seus resultados observados encontram-se registrados nos diários mágikos dos membros de nosso círculo interno.

O valor psicológico das operações goéticas

Muitos dos grimoires, ou manuais de magia, contêm extensas listas de espíritos, que se referem a distintas hierarquias de reis, duques, príncipes, prelados, marqueses, e assim por diante. O primeiro livro do Legemeton ou Chave Menor do Rei Salomão chama-se “Goetia”.

O Lemegeton existe em muitos manuscritos originais que se diferenciam levemente um do outro, apresentando leves variações no nome dos espíritos; em algumas variações, o Lemegeton consiste em cinco partes e em outras somente quatro. Além da Goetia, tem a Theurgia Goetia, que descreve 31 espíritos correspondentes às direções cardinais, contém diversos selos e os espíritos descritos são considerados antes bons que malvados. O terceiro livro do Lemegeton é Ars Paulina, que fala dos anjos que correspondem às horas do dia e aos signos do zodíaco. O quarto livro é o mais curto e é chamado Ars Almadel. O quinto é Ars Notoria, e é o mais antigo, mas não aparece em todas as versões do Lemegeton.

O primeiro livro do Lemegeton é, como falamos, o Goetia. Este livro contém a descrição de 72 demônios e traz em maneira muito vívida a descrição do aspecto dos demônios, que são chamados através das evocações, e apresenta os seus nomes e classificação das hierarquias infernais e dos espíritos regentes que as controlam.

Cada demônio tem um selo; esses espíritos podem ser evocados por diversos motivos: aprender a filosofia ou até fazer com que as mulheres fiquem nuas ao comando do mago.

A Magia Goética é uma magia telúrica que invoca as forças infernais e ctónicas e que, por sua natureza, exige o controle do lado sombra da mente. Crowley observa em The Confessionis que goety é “a palavra técnica empregada para cobrir todas as operações daquela magia que lida com forças brutas, malignas ou sem luz”. Os encantamentos de fato sugerem muito fortemente o uivo dos lobos, os latidos dos chacais e o riso ululante e agudo das hienas, animais tradicionalmente associados com a feitiçaria e o mundo oculto.

A expressão “nomes bárbaros de evocação e invocação” refere-se à “fala mostruosa”, ou a fala dos mostros, e esta é a chave para o significado da palavra “goety”, uivante (como uma besta). 

Etimologicamente a palavra “goetia” vem de uma raiz grega que indica a magia e a bruxaria: um goetes era um tipo de mago escuro ou feiticeiro, diferente do teurgista que era um magus-sacerdote. Hoje, o termo Magus pode também abranger as formas mais obscuras de práticas mágicas e alquímicas, mas a antiga denominação de um mago escuro e de um conjurador de demônios era goetes.


 Alta Magia X Baixa Magia


A magia goética muitas vezes é chamada “Baixa Magia”, o contrário da “Alta Magia” ou Teurgia. A Baixa Magia, como no caso da Magia Goética, é muitas vezes vista como uma forma de magia finalizada a objetivos mesquinhos, mas se estudamos os dois tipos de magia é evidente que todas as duas satisfazem tipologias altas e baixas de desejos humanos.

O conceito de “Baixa Magia”, quando falamos de Goetia, não deve ser interpretado em termos qualitativos; os demônios ensinam também as artes mais refinadas e dão sabedoria (gnosis), vidência e iluminação. A crença em que os demônios objetivavam qualidades internas do operador nos possibilita reconhecer a verdadeira natureza desse tipo de magia – um sistema de controle da consciência.


 A pesquisa moderna mostrou que o cérebro se divide em regiões específicas, que governam formas de atividades especializadas. O estímulo (ou evocação) de uma determinada zona cerebral produz experiências e sensações específicas. Quando a fórmula mágika dos grimoires é compreendida nessa luz, surge um método lógico para evocar poderes latentes da consciência, que são transmitidos através de obscuras regiões do cérebro. Os símbolos, selos e monogramas pessoais dos demônios, que os grimoires fornecem, não são meros desenhos decorativos, mas vetores de força oculta (yantras) para animar as entidades que eles representam.

A descoberta do Deus Oculto

Mesmo sendo a Goetia o documento principal da Magia Goética prática, essa tradição não é baseada somente nela; existem outros textos salomônicos e demonológicos, como o “Dragon Rouge” e o “Grimorium Verum”, que podem ser definidos goéticos, assim como os grimorios de Faust como “Magia Naturali et Innaturalis” e textos demonológicos qabalísticos como “A Magia Sagrada de Abramelin, o Mago”. Além disso, precisamos lembrar ao leitor que os primeiros registros escritos da palavra “Goetia” datam de até cem anos antes do início da era vulgar na Grécia antiga.
Na Ordo Lotus Nigra  a denominação “Teurgia Goética” incorpora diversas técnicas mágicas tidas como “Mão Esquerda”, inclusive a Magia Sexual. O objetivo maior não é o uso de espíritos goéticos para obter favores ou vantagens materiais, mas antes na descoberta do Deus Oculto do magista (homem ou mulher) que é seu Anjo-Daemon.
As fórmulas de Teurgia Goética fornecem as chaves para abertura do Portal de Shugal-Choronzon em Daat, o caminho retrógrado em direção ao Sol Negro, o Deus Sol nas profundezas da escuridão ou Amenti.
Amenti ou Amenta é o local do Sol Oculto. A palavra Amen significa “o oculto” e ta significa “terra” ou “morada”. Amenti é, assim, o lugar dos espíritos dos mortos; quer dizer, mortos para a mente consciente, mas muito vivos para o subconsciente. Assim inferno é o local do Sol Oculto – o buraco ou sala dos mortos, sendo os “mortos” as imagens esquecidas de nossos passados que respondem ao encantamento e ressurgem na carne no presente.
No contexto das práticas magísticas da OLN o termo "Teurgia Goética" forma a base prática para contatar o Deus Oculto (o mais oculto de todos os deuses ou daemons) que assume a forma de Sagrado Anjo Guardião. A manifestação do Deus Oculto ilumina os Abismos internos do iniciado, trazendo à sua consciência atavismos pré-humanos e poderes latentes sob o domínio da Vontade.
A fórmula principal é aquela da Besta e da Deusa unidos, e a chave de sua união é o número Onze, que é o número portal da magia ou da transformação. A transformação do totem animal em Deus, segundo a maneira dos antigos mistérios egípcios, foi revivida na Aurora Dourada onde era conhecida como “assunção de forma-deus”. Essa também é a fórmula de IX grau O.T.O, a qual supõe-se a união total entre Espírito (Deusa) e Carne (Therion), Shin e Theth, o que produz, além do nascimento de uma criança mágicka (efeito prático do encantamento) inteligência e poderes supra-humanos.

Evocação de Atavismos Pré-humanos

Os espíritos elementais são espíritos não-humanos que pertencem às essências sutis dos elementos água, ar, terra e fogo. Esses espíritos da natureza podem ser adequadamente evocados na prática goética embora os mais importantes, do ponto de vista da magia prática, são as energias da mente subconsciente, que adquirem forma sensível quando adequadamente evocadas. Eles representam os poderes da consciência anteriores à sua incorporação em forma humana. Pertencem à natureza dos atavismos, e são conjurados por Adeptos que desejam exercer atividades sobre-humanas, são então conhecidos como servidores mágikos ou espíritos familiares.


Atavismos são fatores no fundo da mente que, segundo a teoria do moderno ocultismo, são remanescentes dos ancestrais pré-humanos do homem, legados do tempo de criaturas parte homem e parte fera. São essas forças primais que podem ser evocadas pelo feiticeiro (ou mago ocultista) a tomarem forma no Plano Astral. Ele então direciona essas forças para cumprir determinadas tarefas, o que dispensa a ajuda, eventual, de elementais comuns. A exaltação de atavismos pelo feiticeiro é também utilizado para despertar níveis subliminares de consciência de modo a revitalizar poderes sobre-humanos adormecidos. Isto se relaciona com o conceito de deuses animais para as suas origens xamânicas, onde o shaman descobre o seu animal de poder, e passa a trabalhar magisticamente com ele. 
Num sentido mais amplo, a palavra "atavismo" é usada pelos ocultistas para designar o aparecimento de caracteres vindos de muito longe e que constituem reencarnações ou corporificações recentes de consciências pré-humanas; ou então de fatos, cuja origem remonta a um passado em que as criaturas eram metade humanas e metade animais. Atavismos deste tipo são bastante raros e quase nunca aparecem espontaneamente.

Projetar sombras na Matriz Astral é uma técnica de ressurgência atavística. Os primeiros feiticeiros foram aqueles que conseguiram evocar seus atavismos pré-civilizados, ou lembranças selvagens em uma imagem mental, e materializa-los na realidade. Este é um processo relacionado à mais velha Magia, o que é resgatado nos ritos de Teurgia Cerimonial da Ordem do Lótus Negro (O.L.N).

NAOS: Um Guia Prático para Magicka Moderna

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Um livro clássico, traduzido e reeditado e pela primeira vez em versão impressa em português. NAOS: Um Guia Prático para Magicka Moderna é um dos “pilares” da Alquimia Negra e um livro indispensável a todos os satanistas, luciferianistas e caminhantes da trilha da Mão Esquerda.

Um livro para se guardar e reler diversas vezes. Um grimório a ser absorvido durante anos até ter sua compreensão total. Uma publicação originalmente feita por Thorold West na ONA – e agora a disposição em português.

Vale sempre lembrar que diferente do MSS em pdf divulgado, esta versão contém diversas correções e edições, além de conter as maravilhosas ilustrações do Temple of the Black Sun em seu interior. Vale a pena conferir!

Vocês podem ver e baixar o preview aqui.

SINOPSE:
NAOS: Um Guia Prático para a Mágicka Moderna é um dos livros básicos da Ordem dos Nove Ângulos (ONA).

Este livro descreve o sistema do Caminho Sinistro/Caminho Setenário, da Iniciação até as tarefas dos graus Internos da Ordem Esotérica.

Diferente do Manuscrito circulado na internet nos dias atuais, esta versão pode ser considerada "NAOS Beta", pois foi diretamente traduzida do MSS Original, o NAOS Alpha, datilografado por Thorold West.

Este livro é um dos pilares da Alquimia Negra e do Satanismo, e chega agora as mãos dos Adeptos brasileiros do Caminho Sinistro.

Informações: 119 páginas, formato A4, ilustrado, papel offset 90g.

Link para compra.

SOBRE O AUTOR:
Malachi Azi Dahaka
Malachi Azi Dahaka, cujo pseudônimo vem da junção de um personagem de Stephen King com o nome de um antigo espírito persa, é estudante e praticante assíduo de ocultismo e sistemas mágicos diversos há cerca de oito anos. - e membro ativo da "Order of Phosphorus", pertencente ao autor americano Luciferianista Michael W. Ford, onde também atua em suas guildas internas.

Membro ativo também de diversos grupos de pesquisa e estudos sobre ocultismo em geral.

Vans la Furka Video Malattie: Laboratórios de Gnose Sexual, Pornô Subversivo e Erotismo da Kali Yuga (+18)

Vans La Furka oferece uma pornografia impactante e bizarra, cujo objetivo não é necessáriamente realizar as fantasias de quem assiste, mas sim causar desconforto. A V.L.F Laboratories pertence a Marco Mallatia que é também a única presença masculina dos controversos videos, suas atividades envolvem estudos esótericos sobre a corrente Setiana da qual é adepto e também uma manifestação de sua arte que procura expressar perversidade e desconforto sexual. Seu trabalho é realizado por atrizes maiores de idade e através do mesmo Marco busca se elevar espiritualmente através de várias transgressões brutais. Cada filme é uma nova experiência realizada pelo grupo, cujo estilo se assemelha um pouco ao de um snuff movie, abrangendo sadomasoquismo, urofilia, coprofilia e até emetofilia (banho romano).

Aviso: O trabalho de Marco não deve ser conferido por pessoas que se impressionam facilmente e principalmente de estômago fraco.


Acesse:http://vlfvideo.tumblr.com/ ou http://vlfvideo.blogspot.com.br/


Sobre o Autor:
LORD KRONUS
LORD KRONUS

Admirador do Oculto e cinéfilo.
azerate666@hotmail.com
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San la muerte





San La Muerte é um santo não reconhecido pela igreja católica, cultuado no sul do Brasil, nordeste da Argentina e sul do Paraguai. Tem a sua origem na época das Missões Jesuíticas do século XVI. Conta a lenda que este santo foi um monge franciscano ou jesuíta que curava as pessoas de várias enfermidades principalmente de Lepra, este monge foi castigado pelos seus superiores por estes milagres foi preso em um quarto donde foi privado de agua e alimentos, passando os dias abriram este quarto e encontraram uma caveira em seu lugar. É um santo muito cultuado na Argentina no qual se comemora no dia 20 de agosto.

Descrição

São Morte é retratado como uma figura esquelética masculina geralmente portando uma foice. Embora a Igreja Católica do México indique a devoção de Santa Morte como uma tradição que mistura paganismo com cristianismo e, portanto, contrária à crença cristã de Cristo derrotando a morte, muitos devotos consideram a veneração de São Morte como sendo parte de sua fé católica.
Embora os rituais e poderes atribuídos sejam muito semelhantes, São Morte não deve ser confundido com a popular santa venerada no México e em partes dos Estados Unidos, e normalmente retratada como uma figura feminina.

Origens

São Morte, assim como Gauchito Gil, é um dos muitos santos populares venerados na região que abrange partes do Paraguai, nordeste da Argentina e sul do Brasil. Outros partes incluem San Biquicho, San Alejo e Santa Catalina. Outras denominações incluem Senhor da Morte, Senhor da Boa Morte, ou principalmente no Paraguai São Esqueleto. Acredita-se que foi cultuado primeiramente entre os índios guaranis após a expulsão de seus jesuítas missionários, em 1767, como uma mistura de suas crenças anteriores e a fé católica recentemente importada. Algumas das tribos guarani adoravam os ossos dos antepassados ​​que exigem proteção contra fenômenos naturais e forças espirituais adversas, que convergiram com a tradição católica de considerar os ossos de santos como relíquias sagradas.

Culto

Para os crentes, São Morte existe no contexto da fé católica e é comparável a outros seres puramente sobrenaturais como arcanjos. A devoção envolve orações, rituais e oferendas, que são dadas diretamente ao santo na expectativa do atendimento de solicitações específicas. As ofertas podem incluir sangue, bebidas alcoólicas, velas e outros objetos valiosos. O santo recebe oferendas em troca de favores relacionados a uma ampla gama de problemas pessoais. Pode ajudar a restaurar o amor, saúde e fortuna, proteger os adoradores de feitiçaria, eliminar o mau-olhado e conceder boa sorte em jogos de azar. Além desses poderes, que são comumente atribuídos aos santos populares, em geral, seria capaz de conceder uma série de pedidos que estão ligados ao crime e à violência. Por exemplo, acredita-se que o santo esquelético pode trazer a morte sobre os inimigos de seus devotos, pode impedir as pessoas de serem enviadas para a prisão e ainda encurtar a prisão de detentos, além de ajudar na recuperação de itens roubados e desviados.
Sua devoção é caracterizada por um código moral que deve ser obedecido. Seus devotos têm numerosas obrigações para com o santo. A comunicação ocorre por meio de orações que são passadas ​​entre os crentes. O culto também se baseia na punição e submissão ao ter concedido um favor ou graça. Quando as graças são concedidas, o santo é recompensado, mas nunca totalmente, a fim de aumentar as chances dele em breve estar disposto a conceder outra graça.
Para a maioria dos devotos, o santo oferece proteção pessoal e intransferível que só será acessível para os outros quando, após a morte do proprietário original, outro adquira a sua escultura. Há também os intermediários, tais como curandeiros e médicos tradicionais que invocam o seu poder, em nome de seus clientes. Em outros casos São Morte é mantido escondido em casa, estendendo sua proteção a todos os membros da família, sem distinção. Uma série de altares públicos também podem ser encontrados. Eles são executados por devotos que atuam como guardiões de cuidadores. As festas públicas ocorrem em 15 de agosto, dia do santo. Já que não é reconhecido e incluído no calendário de santos da Igreja Católica, a data é contestada e, em alguns casos, é festejada em 13 de agosto .

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A representação varia, mas a figura clássica é a de um esqueleto humano, de pé, com recursos simples, minimalistas. O esqueleto geralmente carrega uma foice, em alguns casos com gotas de sangue na ponta. Outras representações incluem um esqueleto de pé sem uma foice, ou sentado em um caixão.
Suas esculturas podem ser esculpidas em madeira, ossos, metal (especialmente balas) e, geralmente, se situam entre 3 e 15 centímetros de altura. O aumento dos poderes são atribuídos às esculturas que são criadas a partir de materiais de origem significativa, como a falange do dedo mínimo, um osso de bebê morto, a madeira retirada do caixão de uma pessoa morta, ou um crucifixo que pertencia a alguém falecido recentemente. Outras matérias-primas mais comuns incluem madeira de cedroref>A. Schinini: "Popular Devotion in Sacred Carvings" in "San La Muerte - Una Voz Extraña", Buenos Aires, 2005
.De acordo com os crentes, a escultura, a fim de ser capaz de conceder favores, precisa ser consagrada por um padre católico sete vezes. Se a escultura é esculpida em osso de um homem católico ele só precisa ser consagrado cinco vezes, pois o osso já foi consagrado duas vezes. Para obter esculturas abençoadas, os fiéis recorrem a subterfúgios, tais quais, esconder uma imagem debaixo de uma de um santo convencional. Quando um padre abençoa a imagem normal, considera-se que a outra também foi abençoada.
Além das esculturas que são normalmente mantidas em um altar ou em um lugar fixo em casa, há uma série de formas pessoais do ritual que envolvem representações na forma de amuletos e tatuagens ou no corpo sob a forma de entalhes inseridos sob a pele do fiel. Tatuagens, amuletos e inserções do corpo ofereceriam proteção especial da morte e evitariam lesão corporal e prisão. Entre os devotos, as balas disparadas, de preferência as que tenham ferido ou matado um homem cristão são consideradas matéria-prima mais eficiente para amuletos.

Correspondência

Existem semelhanças no cultivo ao Exu de umbanda no que tange às oferendas, tais quais, whisky, aguardente, charutos, cigarros e comidas. Também há similitude nas imagens. A representação de São Morte sentado assemelha-se muito a Exu Tata Caveira.
 Sobre o Autor:
LORD KRONUS
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Admirador do Oculto e cinéfilo.
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