PARA QUE SERVE A MANDRÁGORA

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Segundo lendas medievais, as raízes da Mandrágora deveriam ser colhidas em noite de lua cheia, puxadas para fora da terra por uma corda presa a um cão preto; se outro animal ou pessoa fizesse esta tarefa, a raiz "gritaria" tão alto que o mataria. Seus frutos, semelhantes a uma pequena maçã, exalam um odor forte e fétido. Outra lenda diz que a Mandrágora tinha como semente o sêmen de um
homem enforcado.

Em quantidades suficientes, as raízes de Mandrágora induzem a um estado de torpor e obliteração, propriedades essas que eram usadas em antigas cirurgias e, junto com a Beladona, era usada em poções das bruxas para induzir experiências extra-corpóreas. O uso da Mandrágora Officinarum se tornou uma prática oficial comum na preparação de homeopáticos em 1877 e hoje raramente é usada para qualquer outro propósito. Sua utilização, por quem não a conheça bem, pode ser perigosa, posto que a planta contém substâncias que podem facilmente levar à morte por parada respiratória: hyoscyamine e escopolamina — que, tal como a atropina, também se encontra na Beladona.

A Mandrágora Officinarum — pequena planta perene que cresce, a partir de uma raiz bífida muito densa, até 30 cm de altura, dá bagos amarelos e que é conhecida por se assemelhar, geralmente, a formas humanas — não deve ser confundida com a Podophyllum Peltatum (Mandrágora Americana), uma erva medicinal usual, frequentemente também chamada simplesmente de Mandrágora. As partes usadas são as raízes. Uma erva sedativa, analgésica, que tem efeitos purgativos e eméticos. A erva era usada antigamente, internamente, para aliviar a dor, como afrodisíaco, e para o tratamento de desordens nervosas e, externamente, para úlceras. Somente por médicos qualificados.

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