A Força Vrill e a Kundalini Terrestre - Parte 1 (Dharmagupta)

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O sistema de Alta Magia  do Lótus Negro inclui a instrução nos fundamentos teóricos e práticos da Força Vrill  que são os fluxos de energia telúrica que circulam constantemente pela superfície da Terra. O Vrill era conhecido pelos povos antigos sob muitos outros nomes tais como Orenda, Prana, Força Ódica, Orgone, Luz Astral etc. 

 Magia Atlante do Vrill

Existem grandes correntes etéricas circulando constantemente pela superfície da Terra de pólo a pólo.  Essa energia é de natureza eminentemente negativa ou telúrica e ficou conhecida pelo nome de Vrill. Sendo a Terra um organismo vivo Ela emana essas energias que partem do centro do planeta e sobem à superfície terrestre afetando todos os seres vivos. Segundo estudiosos da linha espiritualista a tecnologia do Vrill remonta aos tempos do continente desaparecido da Atlântida. O controle pleno do Vrill aparentemente oferecia inúmeras capacidades insuspeitas aos atlantes tais como curar ou ferir pessoas, elevar objetos de grande peso e mesmo ascensão as dimensões superiores de consciência cósmica. 




 execução de rituais apropriados, em momentos astrológicos certos, permite o controle ocultista dessa energia universal e libera poderes obedientes à vontade dos oficiantes. Esse controle inclui o direcionamento da vontade mágica através das linhas geomânticas para fins diversos. A experiência comprova que o controle da energia etérico-telúrica (via sistema de linhas geomânticas), pode verdadeiramente ser usada para abrir portais interdimensionais, purificar, curar,  exercer controle psíquico etc. 


A fonte ou epicentro das correntes telúricas que animam a vida em nosso planeta, denominados pelos chineses de "as Veias do Dragão", derivam do centro da Terra. De fato, a aplicação correta dos princípios do Vrill inclui os ritos secretos da Serpente de Fogo nesta Terra conhecida como Kundalini Terrestre.  


A Kundalini Terrestre ascende a superfície da Terra sendo distribuída através de uma rede de linhas geomânticas que conduzem a energia telúrica - o Vrill - por todo o globo. Embora a Kundalini seja um fenômeno essencialmente terrestre sua origem provêm do Sol e além dele da Estrela Azul de Sírius, da constelação de Canis Major.  Sírius é o Grande Sol Central que as antigas Escolas de Mistérios consideram como "o Sol por trás do Sol" e, portanto, a verdadeira fonte da potência do nosso Sol.  Por sua vez nosso Sol é apenas um veículo para a Grande Entidade ou Ser Angélico que preside nosso Universo Local conhecido como Logos Solar, o Sol Espiritual. 


Nossa tradição ocultista ensina que a energia da Kundalini, o Fogo Sagrado, é uma energia cósmica, ela vem do Sol Oculto (Logos Solar) e penetra na Terra. Assim nosso orbe terrestre está subordinado diretamente ao  Logos do Sol ou Espírito Supremo que comanda o astro-chefe de nosso Sistema Solar  e que se integra ao Logos da Terra. A Kundalini do Sol se conecta com a Kundalini da Terra que é a fonte do Vrill, uma energia telúrica que vem num movimento de subida, do centro do Planeta. 


O Sol age como um Portal para a Kundalini Cósmica que por sua vez desce através dos planos e  assenta em seu lócus terrestre no centro de Shambala como Monte Meru, o "eixo do mundo".  No microcosmo humano esse eixo central é a espinha dorsal. Como o sushumna está no corpo humano, assim Meru está no corpo da Terra; seu merudanda ou suporte axial, seu caminho central de shakti-kundalini. Isso significa que  do mesmo modo que o caminho central sushumna, percorre a medula espinhal humana desde o chakra raiz até o plexo supremo localizado no topo da cabeça, assim Meru (a Montanha Sagrada) representa o canal central chamado Brahma Nadi que transporta pelo sushumna da Terra (GAIA) sua grande corrente de energia vital. Os antigos xamãs altaicos sabiam muito bem que a kundalini está no topo de energia da Terra do mesmo modo que está em seus chakras, e ele usa o princípio da correspondência para criar, em estado de transe, um vórtice de Kundalini Terrestre que o ponha em contato com o cosmos.

O Reino do Umbra Astral

A Kundalini  é o Fogo Vitalizante que, advinda do Coração do Sol, encontra  sua morada no centro da Terra. 
A Kundalini está presente na humanidade assim como no planeta como um todo. Ela flui nos reinos mineral, vegetal, animal e humano em graus ascendentes de vitalidade.  Onde houver vida, haverá Kundalini mais ou menos desperta e despertando. Entretanto o direcionamento e a manipulação consciente de seu poder é um outro assunto totalmente diferente. O mago-ocultista que pretende percorrer o difícil caminho de controle, captura e canalização da Kundalini Terrestre, ou da Energia Vrill que a tudo permeia, precisa elevar sua consciência acima do Umbra que é o corpo astral  que envolve a Terra.  O  Plano Astral é o plano de ingresso e controle aos sub-planos etéricos da Matéria que o nível onde opera o Vrill.  Assim, quando obtemos o direito de entrada na dimensão astral também ganhamos o direito de acesso ao grande reservatório de energia telúrica dos sub-planos etéricos, que são o plano  de causação para nosso Mundo. 




Os magos antigos sabiam que existem entidades conhecidas como Elementais (Shedim) que deslizam nos fluxos etéricos das correntes astrais inferiores ou seja: pelas "veias do Dragão". Podemos entrar em contato com esses seres do mundo sublunar e colocá-los nosso serviço. O valor desses contatos, porém, depende do grau de moralidade do mago. 

Somente invocando a Mãe Kundalini, a Mãe do Mundo, o iniciado consegue passar de um nível de consciência para outro e ascender acima do turbilhão astral. Nós chamamos esse processo de "Cavalgar o Dragão" o que significa convocar o Dragão Astral e torná-lo inofensivo e obrigá-lo a servi-lo. O iniciado então domina os 05 Elementos do Pentagrama Gnóstico ou estrela de 5 pontas que expressa o domínio do Espírito sobre os Elementos da Natureza.  Com efeito, todos ocultistas dignos desse nome sabem que o Espírito não pode agir diretamente sobre a matéria. Ele opera por meio da mente, e a mente por meio do Akasha, da Luz Astral, o veículo das forças vitais/elementais da Natureza.


O Akasha, a Anima Mundi ou Mãe do Cosmos é uma das forças mais difíceis de entender e controlar pois é a face feminina do Demiurgo tornado visível; a emanação divina mais próxima ao plano material (Assiah). 


Se for bem sucedido nessa empreitada o iniciado pode, inclusive, "inverter o Pentagrama" e utilizar-se da energia telúrica que ele representa. 


Obs:  Ordem do Lótus Negro (O.L.N) ensina que o Universo é formado por múltiplas dimensões não registradas pelos sentidos. Além das fronteiras do mundo material em que conhecemos existe um campo vivo de energia universal que contêm infinitos mundos etéreos e fluídicos, totalmente invisíveis a visão humana. Esses mundos invisíveis não estão separados uns dos outros, mas estão todos mergulhados num mesmo lugar: o Reino da Umbra, o Campo Astral que envolve a Terra. Assim todos os mundos ou esferas hiperfísicas existem também na quarta dimensão do espaço que envolve a Terra, como as camadas de uma cebola envolvem seu centro, o que inclui também os mundos astrais do pós-morte que os tibetanos chamam de bardo. 

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