Está certo. Vou dizê-lo.
Sou intervalo, sou medo.
Não, não. Isso é Fernando
em seu cavalo pessoano.
Sei que levo à raiva.
Sei que até no amor.
Entre um brâmane e um dalit,
sou do pó e mais que o pó
do além que me pisou.
Sou triste? Pra uns o sou.
Alegre, choro sem dor.
Se caibo na minha pele,
é que ainda não voou
o tempo que me adere.
Me arrumam vaias.
Sou sem gosto sem odor.
Por mim, daqui não iria
sair, mas já comecei
a encher a tina vazia.
Vê só. Foi-se uma hora.
E eu sem estar vou pra lá,
bem longe, além-nariz,
pra você bem instalar
o teu ser desencontrado.
Por mim daqui não iria.
Meu ser é tina vazia.
Sou intervalo, sou medo.
Não, não. Isso é Fernando
em seu cavalo pessoano.
Sei que levo à raiva.
Sei que até no amor.
Entre um brâmane e um dalit,
sou do pó e mais que o pó
do além que me pisou.
Sou triste? Pra uns o sou.
Alegre, choro sem dor.
Se caibo na minha pele,
é que ainda não voou
o tempo que me adere.
Me arrumam vaias.
Sou sem gosto sem odor.
Por mim, daqui não iria
sair, mas já comecei
a encher a tina vazia.
Vê só. Foi-se uma hora.
E eu sem estar vou pra lá,
bem longe, além-nariz,
pra você bem instalar
o teu ser desencontrado.
Por mim daqui não iria.
Meu ser é tina vazia.
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