FANTASVIRTUS de natanael gomes de alencar (conto refeito)

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Quando surgira naquele PC, não se sabe.
Ela era uma fantasma em pixels, típica entidade de PC com placa-mãe viciada, que tinha medo de morrer de novo. Como e onde morrera? Não se sabe. Sempre com uma criança ao colo. Dizem ser de vinil. Não se...Ou  sim. Nonada. Tudoé.
Seu vulto tinha um defeito, um "bug". Isso acontecia desde que aquele exorcista visitara o computador e o benzera, atendendo aos vivos que o compraram. Vivos no sentido de espertos. Queriam revender pelo triplo do que valia, após o benzimento.
Um motivo pra que ela os matasse. Como os mataria? Não se sabe. O fato é que os assassinou. E, quando ela os matara, a esses antes vivos no sentido de espertos, primeiro buscou a certeza de que não seriam fantasmas virtuais no seu espaço. Como? Não se sabe. Só que descobriu que pra se tornar fantasma virtual o espírito teria que ter uma essência solitária medida em milhões de Fantz. Nenhum deles, antes vivos no sentido também de espertos, tinha. No máximo, uns dez Fantz cada.
Pelo menos tornara-os livres da carne putrefata da vida. Procurou mostrar que era piedosa registrando a inevitabilidade de seu ato na área de trabalho. Mas não cai nessa. Eu hein. Sou mouse das antigas.
Um castigo : seu perfil apagava agora de dois em dois minutos. Teria de conviver com isso.
O seu inferno se tornou maior também pelo surgimento de fantasmas traquinas, que bipavam continuamente, escondidos no sistema.
O que não tem remédio....BIIIIIIIIIIPPPPPPPP !!!! Esses traquinas também me irritam.

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